Movimento ambientalista em Pernambuco : atuação da ASPAN entre os anos 1979-2019

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: QUINTAS NETO, Armando Peres
Orientador(a): CASTILHO, Cláudio Jorge Moura de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44525
Resumo: Esta dissertação tem como preocupação central investigar a que se deve o atual estado de latência das entidades ambientalistas em Pernambuco? Questionamento que surge num contexto de retrocesso nacional das políticas ambientais, as quais, não se desvinculam das questões sociais. Nossos levantamentos nos levaram até a Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (ASPAN), exemplo concreto do movimento ambientalista pernambucano que acumula 40 anos de trajetória (1979-2019) atuando como um dos expoentes da defesa do meio ambiente no estado. Nosso objetivo geral foi: compreender as ações das entidades ambientalistas no contexto socioambiental do estado de Pernambuco. Os objetivos específicos foram: 1 - Identificar a estrutura e as ramificações do movimento ambientalista em Pernambuco, 2 - investigar as ações da ASPAN ao longo de sua história, com destaque para o período 2000- 2015 e 3 - avaliar a ideia da ASPAN funcionar como um “nó” da rede do movimento ambientalista pernambucano, abordando os seus avanços e desafios. Este trabalho se justifica dentro da perspectiva de atuação dessa entidade enquanto ator social coletivo, através da ação política e da educação ambiental tendo contribuído substancialmente para a defesa não só dos elementos da natureza, mas para a melhoria do meio ambiente pernambucano. Utilizamos como ferramentas de pesquisa entrevistas com membros da ASPAN, notícias do Diário de Pernambuco do ano de 1992, além da realização de um estado da arte sobre a temática. Constatamos a tentativa de articulação das entidades ambientalistas em Pernambuco, principalmente através do Fórum de Entidades Ambientalistas de Pernambuco FEAPE, bem como, o protagonismo da ASPAN a partir da ECO-92 no cenário estadual. Em decorrência disto conseguimos perceber a relação entre o ambientalismo praticado no estado e o financiamento estrangeiro, relação que para a entidade se desestabiliza a partir dos anos 2000.