Conquistar, colonizar e defender : a organização da defesa na Capitania de Pernambuco e nas Capitanias do Norte (1580-1630)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Sandriano José da
Orientador(a): NASCIMENTO, Rômulo Luiz Xavier do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Historia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36812
Resumo: Ao conquistar qualquer território é imprescindível que o conquistador organize um sistema de defesa para proteger o território contra o assédio de forças inimigas. A instalação de um sistema de defesa, no entanto, só se efetiva se vier acompanhado da colonização desse território e da implantação de um aparato administrativo. No caso da América portuguesa esse sistema de defesa começa a tomar corpo a partir da implantação das câmaras municipais juntamente com o sistema de capitanias hereditárias, em 1534. Às câmaras municipais cabia, inclusive, arrecadar as rendas e organizar a defesa colonial. Nesse sentido, buscamos neste trabalho compreender como foi organizado o sistema de defesa nas capitanias de Pernambuco, Itamaracá, Paraíba e Rio Grande do Norte entre os anos de 1580 e 1630. Nesse período, em que os impérios espanhol e português estavam unidos na chamada "União Dinástica" (1580- 1640), os territórios ultramarinos lusos tornaram-se um alvo ainda mais atraente para os inimigos dos ibéricos, o que exigiu maior cuidado com a organização da defesa. Nessas capitanias, o sistema de defesa era realizado combinando-se a existência de estruturas físicas, como as fortificações, à força naval e às tropas terrestres.