Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
BARRETO, Michelly Delegado Paes |
Orientador(a): |
SILVA, Wylla Tatiana Ferreira e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12880
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Resumo: |
Estudos epidemiológicos evidenciam que indivíduos desnutridos no período crítico do desenvolvimento apresentam maior risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares quando adultos. Além disso, vem se mostrando que o treinamento físico moderado pode atuar como um agente terapêutico em inúmeras doenças cardíacas. Dessa forma, o intuito do presente estudo foi avaliar o metabolismo cardíaco usando animais de experimentação que sofreram desnutrição no período critico do desenvolvimento e posteriormente foram treinados cronicamente em intensidade moderada. Para tal, foi avaliada a cinética das seguintes enzimas: fosfofrutoquinase (PFK), β-hidroxiacil-CoA desidrogenase (β-HAD), citrato sintase (CS), glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH) e ácido graxo sintase (FAS). Ratas gestantes da linhagem Wistar foram divididas em dois grupos: controle (C), dieta com caseína a 17%, e desnutrido (D), dieta com caseína a 8%. A dieta foi mantida durante a lactação. Após o desmame, apenas os ratos machos permaneceram no experimento, e todos eles passaram a alimentar-se de Labina (dieta do laboratório). Aos 60 dias de vida, os animais foram subdivididos de acordo com a prática ou não de treinamento físico de intensidade moderada: controle (C), desnutrido (D), treinado (T) e desnutrido treinado (DT). Foi seguido o protocolo experimental em esteira motorizada (8 semanas, 5 dias/semana e 60min/dia a 70%VO2máx). Para atingir o valor de VO2máx desejado, a velocidade, a inclinação da esteira e o tempo de exercício foram manipulados. Em torno dos 120 dias de vida, os animais foram sacrificados por decapitação, e em seguida, o coração foi retirado. Foram utilizados, em cada grupo, de 4 a 7 animais para as análises bioquímicas. A atividade cinética de cada enzima foi expressa em U/mg proteina. Para dados não paramétricos, foi utilizado o teste Kruskal-Wallis com pós-teste Dunns; para os dados paramétricos, foi realizado teste Anova One-Way seguido do teste Bonferroni. O nível de significância foi mantido em 5% para todas as análises. Nossos resultados mostraram que em PFK (C=2.25 ± 0.39; D=10.13 ± 2.52; T=29.87 ± 5.07; DT=4.42 ± 0.98), o grupo D tem maior atividade em relação ao grupo C, o grupo T também mostra maior atividade quando comparado ao grupo C, e o grupo DT tem menor atividade enzimática em relação ao grupo T. Em ß-HAD (C=3.08 ± 0.79; D=4.86 ± 0.47; T=3.48 ± 0.57; DT=5.05 ± 1.34), não houve diferença entre os grupos. Em CS (C=3.96 ± 0.78; D=1.85 ± 0.36; T=1.47 ± 0.42; DT=2.51 ± 0.17), o grupo D apresenta menor atividade enzimática em ralação ao grupo C, o grupo T também tem atividade reduzida comparado ao grupo C. Em FAS (C=15.46 ± 1.40; D=35.91 ± 7.11; T=52.39 ± 9.30; DT=31.61 ± 5.85), o grupo D teve maior atividade em relação ao grupo C, e o grupo T teve também aumento da atividade quando comparado ao grupo C. Em G6PDH (C= 4.93 ± 0.40; D=4.38 ± 0.68, T=4.41 ± 0.26; DT=5.18 ± 0.70) não houve diferença entre os grupos. As alterações nas atividades enzimáticas de ratos apenas desnutridos foram as mesmas de ratos apenas treinados. O treinamento físico moderado em ratos desnutridos pode induzir modificações no metabolismo cardíaco quanto às atividades de PFK e CS. |