Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Severina Cássia de Andrade |
Orientador(a): |
LAGRANHA, Cláudia Jacques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39908
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Resumo: |
A Organização Mundial de Saúde destaca atualmente o crescente avanço das doenças crônicas. Da mesma forma, a OMS relata que insultos nutricionais precoces (por exemplo, durante a gestação e a lactação) podem ser cruciais para o desenvolvimento de doenças na vida adulta. Em vista disso, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar os efeitos da restrição proteica materna por duas gerações seguidas em ratas fêmeas em relação a expressão gênica e o balanço oxidativo no tecido cardíaco. O presente estudo seguiu as recomendações do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e foi aprovado pela Comissão de ética no Uso Animal (CEUA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), (protocolo nº: 0026/2017). Ratas Wistar prenhes foram divididas em dois grupos experimentais de acordo com a dieta: normoproteíca (NP, 17% de caseína) e hipoproteica (LP, 8% de caseína). A dieta foi mantida durante a gestação e a lactação ad libitum. Aos 30 dias de vida parte da prole fêmeas foram eutanasiadas e o tecido cardíaco coletado para as análises moleculares e bioquímicas e a outra metade foi mantida no biotério onde receberam ração comercial (Presence) até os 80 dias de idade. Nessa idade, as ratas foram colocadas para acasalar para compor a segunda geração (F2) que foram divididas novamente em dois grupos de acordo com a dieta: dieta Reexposta - LP (F2) e não reexposta - labina (F2L). Nossos principais resultados mostraram uma redução na peroxidação lipídica em F1-LP (49%) e em F2-LP (59%) e aumento na atividade das enzimas SOD (79%) e CAT (40%) em F1-LP. Além disso, o conteúdo de GSH aumentou em F2 tanto em F2-NP (491%) quanto em F2-LP (546%). Em adição aos dados de estresse oxidativo, observamos um aumento na expressão gênica de PGC1α (340%) e redução de AMPK (60%) em F1-LP comparado com F1-NP. Dessa forma, sugere-se que a restrição proteica materna durante duas gerações, não induz o estresse oxidativo no tecido cardíaco de ratas fêmeas jovens. Acreditamos que elas sejam protegidas da desnutrição devido a presença de estrogênio garantindo o equilíbrio dinâmico do organismo. |