Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
MELO, Girleide Santos da Silva |
Orientador(a): |
MIRANDA POZA, Jose Alberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30369
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Resumo: |
Neste presente trabalho tratamos sobre os marcadores discursivos utilizados na oralidade por brasileiros, na língua espanhola e o problema de interlíngua nessas partículas. Trazemos questões sobre o processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, a relação de semelhanças e diferenças entre a língua portuguesa e espanhola, discussões sobre a interlíngua versus o portunhol, análise contrastiva e análise de erros e tipos/ processos de interlíngua. Nosso objetivo geral é analisar o fenômeno da interlíngua nos marcadores discursivos, através de discursos proferidos por brasileiros em língua espanhola, fazendo-o de forma contrastiva com os componentes na língua portuguesa. Consideramos a interlíngua como a fala dos aprendizes de língua estrangeira que representa a língua em desenvolvimento e na que se advertem equívocos cometidos. Em nosso caso, um brasileiro que estuda o espanhol, acaba, nesse sentido, nem falando em português, tampouco em espanhol. A interlíngua sempre estará presente em um aprendiz de línguas estrangeiras e ela vai dar-se de forma distinta em cada um. Sabe-se que os marcadores discursivos servem para fazer interferência no discurso de modo procedimental, ou seja, servem para ajudar a dar continuidade ao que se fala. Estas partículas discursivas têm funções pragmáticas, ou seja, estão relacionadas com as funções elocutivas que o falante deseja cumprir com seus usos. Com isso, podemos ver que um marcador pode ter vários significados, dependendo de como e onde é utilizado. Os marcadores são de categoria extraoracional, que de determinado modo estão vinculados a noções externas a de predicação, como as que fazem referência às atitudes ou intenções de quem fala. Em nossa metodologia, na parte prática, de análise, realizamos algumas gravações em sala de aula, fizemos suas transcrições das gravações, em seguida, estabelecemos sua análise, buscando sempre os elementos que não pertenciam à língua espanhola, mas que eram resultados de uma contaminação (interlíngua) com a língua portuguesa, em relação à categoria dos marcadores discursivos. Após isto, analisamos o tipo de interlíngua ocorrido nessas partículas, descrevendo os elementos linguísticos que aparecem em nosso trabalho, referentes às partículas. Com tudo isso, concluímos que a interlíngua é um processo necessário na aprendizagem de qualquer língua estrangeira em qualquer indivíduo, mas a partir do momento em que esta fase se prolonga cada vez mais, não existindo preocupação em avançar de nível, então podemos encontrar um problema que precisa ser analisado. |