Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
AQUINO, Ranilson Emmanuel de |
Orientador(a): |
CORTEZ, Jarcilene de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16909
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Resumo: |
A herbivoria é o consumo de partes das plantas que pode afetar negativamente seu fitness, sendo um dos fatores responsáveis pela estruturação e composição das comunidades vegetais. Fatores, como disponibilidade de recursos e perturbações antrópicas, possuem papel relevante nas respostas à atuação dos herbívoros. Entretanto, as plantas não são passivas frente à herbivoria, desenvolvendo diversas estratégias de defesa no decorrer do seu tempo evolutivo, como a síntese de metabólitos secundários. O objetivo do estudo foi analisar se existe relação entre as taxas de herbivoria em áreas de Caatinga, com e sem perturbações antrópicas, e a quantidade de compostos fenólicos e taninos totais presentes em indivíduos de Aspidosperma pyrifolium Mart. (Pereiro). Foram avaliados 270 indivíduos de Pereiro em 9 áreas preservadas e 9 áreas impactadas distribuídas na microrregião de Itaparica, Pernambuco. Foram realizadas medidas biométricas, além da coleta arbitrária de 30 folhas, de cada indivíduo para avaliação das taxas de herbivoria foliar, carbono, nitrogênio, compostos fenólicos e taninos. Os dados foram analisados através de Análise de Regressão Linear Simples e ANOVA fatorial seguida de teste de Tukey 5% “a posteriori”. Análises biométricas não verificaram diferenças significativas entre as áreas e nem relação com o conteúdo de compostos fenólicos. Taxas de nitrogênio foram maiores no mês mais seco nas áreas impactadas e preservadas (17,66 ± 0,63 e 17,04 ± 0,58), enquanto os teores de carbono foram maiores no fim da estação chuvosa (26,51 ± 1,08 e 27,57 ± 1,91), para ambas as áreas. As concentrações de compostos fenólicos (R = -0,51 e p = 0) e taninos (R = -0,50 e p = 0) tiveram relação negativa com as taxas de herbivoria das áreas impactadas, que também apresentaram maior taxa de herbivoria, enquanto nas áreas preservadas essa relação não foi observada. Embora a influência da pecuária extensiva possa ser notada nas áreas tidas como impactadas ela não pode ser considerada a causa única das taxas de herbivoria/produção de compostos de defesa. |