Constituintes químicos e avaliação toxicofarmacológica de Aspidosperma pyrifolium Mart. (APOCYNACEAE)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2919 |
Resumo: | Aspidosperma pyrifolium Mart. é uma planta da família Apocynaceae, conhecida como pereiro, pau-pereiro, pereiro-vermelho, pau-de-coaru. Tem larga dispersão em toda a zona da caatinga e na medicina tradicional é utilizada no tratamento de distúrbios respiratórios e febre. O estudo teve como objetivo realizar o isolamento e a identificação dos constituintes químicos da fase hexâncica e da fração de alcaloides totais (FAT-Ap) (provenientes do extrato etanólico bruto das cascas do caule) por técnicas cromatográficas e espectroscópicas (espectroscopia no Infravermelho e espectroscopia de Resonância Magnética Nuclear) bem como testes farmacológicos (através de modelos de inflamação e analgesia) e de toxicidade aguda, da fração de alcaloides totais (FAT-Ap). Desta forma, foram isolados pela primeira vez no gênro Aspidosperma, os compostos paristina (antraquinona) e liquexantona (xantona), da fase hexânica. Foram isolados também pela primeira vez nesta espécie os triterpenos lupeol e β-amirina, retirados da fase hexânica. Ainda no estudo fitoquímico, a FAT-Ap foi submetida à cromatografia líquida de alta eficiência, o que permitiu o isolamento e identificação de dois alcaloides indólicos monoterpenoides de núcleo plumerano (15–metoxipirifolidina e 15- metoxiaspidospermina. Para avaliar o potencial anti-inflamatório foram realizados teste de edema de pata e teste de peritonite, ambos induzidos por carragenina. Já para avaliar a atividade anti-nociceptiva optou-se pelos modelos de nocicepção induzida por formalina e teste de contorções abdominais induzida por ácido acético. Quanto aos resultados farmacológicos, a FAT-Ap apresentou potencial tanto anti-inflamatório quanto analgésico, atingindo até 85,57% de inibição (na dose de 30 mg/kg) das contorções induzidas por ácido acético, frente aos modelos animais. Deste modo, tal espécie mostrou-se fonte promissora de substâncias com potencial terapêutico. Todavia, ressalva-se o cuidado para a toxicidade apresentada (DL50 =160 mg/kg), sendo assim seu uso condicionado à determinação de doses seguras. |