Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
GATI, Hajnalka Halász |
Orientador(a): |
BARROSO FILHO, Geraldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3748
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Resumo: |
Este estudo se propôs mostrar como ocorreu a inserção da mulher no magistério, no final do século XIX, a partir da criação de uma instituição educativa: a Escola Normal para Senhoras da Sociedade Propagadora da Instrução Pública, criada no Recife em 1872 pela benemérita Sociedade Propagadora da Instrução Pública, dirigida pelo Dr. João José Pinto Júnior. Era uma escola privada, mas gratuita, surgida no seio da sociedade civil, não tutelada pelo Estado, e que buscava inserir a mulher no mundo do trabalho através de uma atividade para a qual, acreditava-se, ela estava naturalmente destinada . Com base em fontes como estatutos, regimentos, regulamentos e memória da Sociedade Propagadora, relatórios dos Inspetores de Instrução e periódicos da época, buscou-se, neste trabalho, (re)construir aspectos da realidade social pernambucana relativos à educação da mulher, através do ambiente social da época, que apontava para uma comunidade de sentido , uma preparação da sociedade em geral para a aceitação de novas idéias que se pretendiam "modernas". Essa movimentação social se fez de baixo para cima, pela livre difusão das idéias, pelo convencimento, com farto uso da imprensa e por ações educativas, revelando a crença nos poderes da instrução e da educação para a implantação de uma desejada sociedade moderna, fundada na urbanização e industrialização |