Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Maria Peixoto, Flávia |
Orientador(a): |
Henrique Albert Brayner, Flávio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4440
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Resumo: |
A presente pesquisa se apóia no conceito de gênero e na construção do processo de feminização do magistério em Pernambuco. No início do século XIX a mulher se preparava apenas para ser esposa, dona-decasa e mãe tanto que ao surgirem, as primeiras escolas normais recebiam como alunos apenas homens. As mulheres ainda não tinham acesso a elas embora já lecionassem. Não podemos esquecer, entretanto, que sempre existiram mulheres que reivindicaram seus direitos. As transformações econômicas e sociais, o processo de industrialização e urbanização do país que consolidaram um novo tipo de sociedade na qual a escola básica era necessária, o novo discurso sobre a infância e a maior importância dada às mães mudam a situação. O discurso que antes negava às mulheres o acesso ao estudo, modifica-se e apresenta-as agora como possuidoras de características femininas que as indicam para o magistério. O magistério exige o cuidado de crianças e a professora passa a ser vista como uma segunda mãe. A relação magistério-domesticidade é construída As escolas normais (entre elas a Escola Normal Oficial de Pernambuco) se abrem então às mulheres. Entretanto, alunas e alunos não se misturavam nas salas de aula. Havia também diferença nos currículos de ambos os sexos, pois no das alunas constavam disciplinas consideradas femininas. Mas o número de homens vai decrescendo enquanto aumenta o número de mulheres que se tornam maioria nas escolas normais. Era o magistério se feminizando |