Um pouco de tempo em estado puro - Hiroshi Sugimoto e a poética da duração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Wagner, Patricia Fogel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-14032013-105207/
Resumo: Mesmo sendo este um trabalho que conjuga relações entre a arte fotográfica de Hiroshi Sugimoto e a arte literária de Marcel Proust, fotografia e literatura não se confundem na intenção de justificar a obra de Sugimoto como uma ilustração da obra proustiana. O elo comum entre elas é a representação do tempo, mas não o tempo espacializado, alvo de uma racionalização histórica provocada pela ciência e pela metafísica, mas um tempo que se perpetua no fluxo contínuo da sua duração. Analisaremos alguns dos trabalhos do fotógrafo que lidam de maneira mais próxima com as ideias de tempo, duração e memória: Dioramas, Theaters e Seascapes. Nosso objetivo é investigar como a obra subverte assuntos tão indissociáveis a esse meio ótico mecânico - como a relação da imagem com o real e do corte fotográfico - colocando em evidência discussões em pauta na experiência pós-moderna acerca de um horizonte temporal irremediavelmente comprimido.