Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTI, Belvania Ramos Ventura da Silva |
Orientador(a): |
MARQUES, Ana Paula de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43682
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Resumo: |
Identificar adequadamente o mecanismo fisiopatológico de lesão pulmonar do paciente com COVID-19 é fundamental ao adequado manejo clínico. Este estudo teve como objetivo avaliar a distribuição dos fenótipos da COVID-19 em pessoas idosas assistidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Estudo transversal, quantitativo e de base populacional; a investigação foi realizada na UTI COVID 1 e 2 do Hospital Esperança Olinda/Pernambuco. Foram analisados dados de 100 prontuários de indivíduos com idade equivalente ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, com resultado positivo para COVID-19, em respiração espontânea ou assistidos com ventilação mecânica invasiva, internados na UTI. As variáveis corresponderam ao fenótipo, às características sociodemográficas e aos parâmetros ventilatórios. O modelo de fenotipagem foi baseado na complacência pulmonar (Crs). Os pacientes foram divididos em três grupos: Crs ≥ 50 ml/cmH2O (fenótipo 1 ou fenótipo L), Crs < 40 ml/cmH2O (fenótipo 2 ou fenótipo H) e Crs de 40-50 ml/cmH2O (fenótipo 3 ou fenótipo intermediário). Foram identificados três fenótipos, 1 (L), 2 (H) e 3 (F) e sua migração de classificação durante os quinze dias de avaliação. Houve predominância do fenótipo 3 na maioria dos dias, seguido do fenótipo 2, predominante no segundo (54,0%), sexto (63,1%) e do 11o ao 13o (62,8%; 58,1%; 50,0%, respectivamente) dia de avaliação. O fenótipo 1 esteve presente nos dias avaliados, entretanto sem predominar sobre os demais fenótipos. Verificou- se maior prevalência de traqueostomias no grupo de idosos que apresentaram fenótipo do tipo 1 (100,0%), e de óbitos no grupo com fenótipo 3 (81,8%). Os resultados sugerem que, durante a evolução da COVID-19 em idosos, os fenótipos 1, 2 e 3 podem estar presentes, levando em consideração a variabilidade do espectro clínico; e que o conhecimento sobre a fisiopatologia, associado à avaliação minuciosa de parâmetros ventilatórios, podem contribuir para uma reabilitação pulmonar adequada, minimizando os efeitos deletérios da doença, reduzindo o período de estadia na unidade de terapia intensiva e os custos com o tratamento. |