Políticas de reformulações curriculares para/no ensino médio : configurações e sentidos de itinerários formativos a partir da Lei 13.415/2017 em escolas em tempo integral no Agreste Pernambucano
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47624 |
Resumo: | A presente pesquisa, intitulada de Políticas de reformulações curriculares para/no ensino médio: configurações e sentidos de itinerários formativos a partir da lei 13.415/2017 em escolas em tempo integral no Agreste Pernambucano teve como objetivo analisar configurações e sentidos de políticas curriculares a partir de disciplinas eletivas estabelecidas por professores e por estudantes nos movimentos discursivos feitos nas escolas na constituição de política de currículo. Nesse sentido, esse estudo insere-se no debate sobre políticas curriculares. Assim, tomamos como percurso teórico-metodológico, uma perspectiva discursiva a partir das contribuições de (LACLAU; MOUFFE, 2015) e (MOUFFE, 2015; 2019), pois movimentamo-nos na mobilização de referenciais do pós-estruturalismo nas políticas curriculares, como também inscrevermo-nos numa abordagem discursiva de políticas curriculares, que tomou como base os estudos de (DARDOT; LAVAL, 2016), (BROWN, 2019), BALL (2016; 2020); (BALL; MAINARDES, 2011), inscritos no pós-marxismo para explicitar como o neoliberalismo tem afetado profundamente os sentidos de currículo na atualidade, negando as políticas curriculares contextuais. Diante disso, percebemos que o neoliberalismo ressoa na educação através de políticas curriculares verticalizadas, ecoando nela por meio de reformulações curriculares que desconsideram as subjetividades contextuais das escolas, ignorando as decisões políticas delas, como se a política curricular não se desse por meio de decisões políticas e que qualquer configuração política não acontecesse através de articulações. Dessa forma, as políticas neoliberais são decisões políticas estabelecidas a partir de um ponto nodal que procura estabilizar discursos, identidades e subjetividades (LOPES, 2018) a partir da ideia de educação de qualidade, voltada para a preparação de jovens para o mercado de trabalho. Nesse sentido, nosso estudo apontou ainda que as políticas curriculares nas escolas do agreste de Pernambuco vêm se configurando nos intercruzamentos de atendimento a racionalidade neoliberal. Portanto, as eletivas, enquanto Itinerários Formativos, tentam negar as verdades contextuais, pois estão atreladas à BNCC, configurando no eixo do empreendedorismo na perspectiva de desenvolvimento de subjetividade neoliberal a partir de movimentos formativos de jovens empreendedor. Com isso, existe uma falsa ideia de flexibilização curricular. |