Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
NÓBREGA, Mário Gustavo Lúcio Albuquerque da |
Orientador(a): |
SOUZA, Ivone Antonia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3195
|
Resumo: |
A utilização de produtos naturais vem crescendo notadamente nestes últimos anos. A pesquisa farmacológica de plantas medicinais tem propiciado não só avanços importantes para a terapêutica de várias patologias, como também tem fornecido ferramentas extremamente úteis para o estudo teórico de fisiologia e farmacologia. Aspidosperma pyrifolium Mart. ocorre na caatinga e é conhecida como pereiro, pau-de-coaru e pequiá da mata. No Brasil, essa espécie é usada em casos de enfisema, bronquite e pneumonia, bem como no tratamento de dispnéia asmática e cardíaca. A pesquisa proposta avaliou a atividade toxicológica, microbiológica e antineoplásica, assim como o perfil fitoquímico do extrato metanólico da casca de Aspidosperma pyrifolium Mart.. A toxicidade foi avaliada em duas etapas: preliminar e definitiva, pelo método de Karber e Behrens (1964). O tratamento com o extrato metanólico, com a dose via intraperitoneal em camundongos fêmeas apresentou índice de inibição de 73,90% para a dose de 7mg/kg , 61,54% para a dose de 14mg/kg, 28,57% para a dose de 28mg/kg.O fármaco padrão, metotrexato, foi capaz de inibir 48,64% do crescimento tumoral. Os resultados da toxicidade demonstraram por via intraperitoneal os seguintes efeitos: agitação, movimentos estereotipados, circulantes e de vibrissas, piloereção, reação de fuga, irritabilidade, exoftalmia, aumento da freqüência cardiorespiratória, tremores grosseiros, contorções abdominais e convulsões. No ensaio microbiológico a média aritmética dos halos de inibição foram 8,67; 12,00 e 14,33 para S. aureus (ATCC 6538), 9,00; 12,67 e 15,33 para BIOCLÍNICO e 13,67; 17,67 e 21,00 para M. luteus (ATCC 9341) nas respectivas concentrações. Os resultados confirmaram a capacidade de inibição do crescimento bacteriano in vitro pelo extrato de A. pyrifolium, corroborando os relatos populares. Na abordagem fitoquímica, foi detectada a presença de triterpenos, esteróides, iridóides, saponósidios, acúcares redutores, flavonóides e uma negatividade pra glicosídeos cardíacos. Conclui-se que a Aspidosperma pyrifolium Mart. apesar da alta toxicidade apresenta propriedades antitumorais e antimicrobianas com perspectivas para novas investigações biológicas |