Em meio às frestas para o mar: relatos corpóreos no bairro de Garça Torta, Maceió-AL
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39103 |
Resumo: | A cidade contemporânea é propulsora do movimento dos corpos, estimulando experiências para que o corpo escape da passividade que enrijece os indivíduos em sociedades moldadas pela razão, reduzindo a experiência na urbe. A intenção é demonstrar o que vai além da fisicalidade, o que transcende a matéria, para apresentar o que o bairro litorâneo de Garça Torta, na cidade de Maceió, Alagoas, Brasil, pode nos revelar a nível perceptivo, possível a partir das experiências corpóreas. Arte e percepção dialogam com o corpo, numa possibilidade de materializar a experiência em diversas linguagens, a partir da construção do temaconceito corpo artista, para revelar a singularidade e sensibilidade de um lugar. Tem-se a adoção de uma expressão artística como meio de interpretação, um modo de conhecer. O corpo artista, considerado o corpo da criação em arte, vem no intuito de buscar a expressão do bairro, sendo fruto do entrelaçamento das leituras transversais na teoria da arquitetura, na fenomenologia, na teoria da arte, entre várias disciplinas estudadas. E os relatos corpóreos são o conjunto do diário de campo e gráfico; somados à conceituação dessa escolha teórica, eles são o desenho do lugar, a essência, o que auxiliou na construção dos resultados. A busca é pela conexão com o modo de vida garça-tortense, possível por meio da experiência de morar no bairro em diferentes residências. O morar tornou-se um aspecto fundamental para as experiências de base fenomenológica em Maurice Merleau-Ponty, do toque pelo olhar, do aprofundamento na subjetividade do ser. |