Em meio às frestas para o mar: relatos corpóreos no bairro de Garça Torta, Maceió-AL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MAIA, Roberta Félix
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39103
Resumo: A cidade contemporânea é propulsora do movimento dos corpos, estimulando experiências para que o corpo escape da passividade que enrijece os indivíduos em sociedades moldadas pela razão, reduzindo a experiência na urbe. A intenção é demonstrar o que vai além da fisicalidade, o que transcende a matéria, para apresentar o que o bairro litorâneo de Garça Torta, na cidade de Maceió, Alagoas, Brasil, pode nos revelar a nível perceptivo, possível a partir das experiências corpóreas. Arte e percepção dialogam com o corpo, numa possibilidade de materializar a experiência em diversas linguagens, a partir da construção do temaconceito corpo artista, para revelar a singularidade e sensibilidade de um lugar. Tem-se a adoção de uma expressão artística como meio de interpretação, um modo de conhecer. O corpo artista, considerado o corpo da criação em arte, vem no intuito de buscar a expressão do bairro, sendo fruto do entrelaçamento das leituras transversais na teoria da arquitetura, na fenomenologia, na teoria da arte, entre várias disciplinas estudadas. E os relatos corpóreos são o conjunto do diário de campo e gráfico; somados à conceituação dessa escolha teórica, eles são o desenho do lugar, a essência, o que auxiliou na construção dos resultados. A busca é pela conexão com o modo de vida garça-tortense, possível por meio da experiência de morar no bairro em diferentes residências. O morar tornou-se um aspecto fundamental para as experiências de base fenomenológica em Maurice Merleau-Ponty, do toque pelo olhar, do aprofundamento na subjetividade do ser.