Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Renata Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-03072024-153503/
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Resumo: |
Em sociedades informatizadas, testemunhamos a intensificação, no âmbito das redes sociais, de um antigo hábito de representações artísticas e/ou documentais do corpo o que remonta, de sua vez, à história da realização de retratos e autorretratos, bem como o de produção de máscaras mortuárias conforme ressaltado por Belting (2019). De um lado, temos um corpo imerso em seu universo de interações e experiências, que envolve, à luz da fenomenologia peirciana, três categorias, primeiridade (sentimento), segundidade (experiência de alteridade) e terceiridade (mediação). De outro lado, temos as relações de representações sígnicas (ou mediativas de terceiridade) desse mesmo corpo, como é o caso de imagens aqui entendidas pela noção de corpos virtuais. Investigamos, neste trabalho as complexas relações entretecidas entre corpo e suas representações sígnicas, bem como as mútuas implicações dessas semioses no âmbito da constituição de hábitos e da ação de usuário de redes sociais. Hábitos situados no domínio digital podem ser incorporados na conduta de usuários, trazendo resultados positivos e negativos, sob óticas variadas e definidas. A presente proposta de pesquisa tem como fundamento o arcabouço teórico da fenomenologia, do pragmatismo e da semiótica peircianas, a partir da análise dos conceitos de categorias fenomenológicas, experiência, corpo-objeto, corpo-signo, corpointerpretante, hábito e corpos virtuais. Além disso, por se tratar de uma pesquisa de cunho interdisciplinar, lançamos mão de contribuições reflexivas de áreas como Antropologia e Artes visuais a fim de enriquecer a análise investigativa proposta. |