Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lopes Pereira, Auricélia |
Orientador(a): |
Paulo de Morais Rezende, Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7000
|
Resumo: |
Este texto tem como preocupação trabalhar os sentidos que historicamente foram imantados ao termo mendigo e a prática da mendicância. Historiograficamente há uma imagem do sujeito-mendigo e da mendicidade relacionada à necessidade e à expropriação social. Historicizar os sentidos dessa prática e desse sujeito numa duração temporal implica numa desmontagem dessa imagem e no alargamento das possibilidades de pensar a mendicância. Essa prática no período moderno foi associada ao crime. No século XIX, essa associação ganhou forma de lei nos códigos penais. No mundo antigo helenístico, entretanto a mendicância viu-se enredada no campo da sabedoria e da filosofia; no medievo cristão, outros enredos a envolveram: o enredo da santidade e da perfeição. Corpo escrito por um discurso de poder na modernidade (primeira parte), o mendigo também é, na mesma medida corpo que se escreve em outros enredos: de sabedoria, de santidade (segunda parte). Nos tempos atuais, a mendicância por opção, tramada em campos sábios e em campos santos, se esvazia. Vazio que, no entanto, não silencia narrativas de si e complexas do sujeito da mendicância com o tempo, com o mundo, com a vida (terceira parte) |