Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
CRUZ, Ellen Dias Nicácio da |
Orientador(a): |
SANTOS, Natanael Antonio dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8520
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi investigar os efeitos do alcoolismo na percepção visual de contraste, utilizando a função de sensibilidade ao contraste (FSC), como indicador. Oito voluntários foram inclusos no grupo experimental (GE) e nove, no grupo controle (GC). O GE foi caracterizado por apresentar a síndrome de depêndencia ao álcool, média de 46,7 anos de idade, 63% do sexo masculino, média de tempo de consumo de álcool e abstinência de 18 anos e 13,3 anos, respectivamente. Com exceção de um, todos os participantes do GE eram exfumantes e freqüentavam os Alcoólicos Anônimos. Nenhum voluntário apresentou escore no Inventário de Depressão Beck (BDI) acima do ponto de corte (BDI > 20). O GC não apresentou histórico de consumo de álcool ou de outras substâncias, com 56% dos participantes do sexo feminino e média 42,78 anos de idade. Ambos os grupos tinham a acuidade normal ou corrigida e não possuiam outras patologias diagnósticadas que afetassem as funções ópticas. Todos os voluntários foram submetidos ao método psicofísico da escolha forçada com duas alternativas temporais. Neste paradigma, os voluntários tiveram que decidir qual de dois padrões continha o estímulo teste. O outro estímulo era sempre cinza, com a luminância média (42 cd/m²). A escolha correta era selecionar a frequência grade senoidal cartesiana (0,25; 1; 2; 8 cpg), radial (0,25; 1; 2; 8 cpg) ou angular (3; 24; 48 e 96 ciclos/ 360º). Os padrões tinham um diâmetro de 7,25 graus de ângulo visual, a 150 cm de distância da tela. Os resultados mostraram diferenças significantes entre os GE e GC para as frequências espaciais grades cartesianas de 1 e 2 cpg; para as grades radiais de 0,25; 1 e 2 cpg; e para as grades angulares de 48 e 96 ciclos/ 360º (p < 0,05). Em geral, isto indica que o alcoolismo altera a FSC principalmente nas médias frequências espaciais, mesmo depois de um longo período de abstinência |