Apoio social às pessoas idosas infectadas pelo HIV/AIDS assistidas em serviços de referência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: TAVARES, Marcelo Caetano de Azevedo
Orientador(a): LEAL, Márcia Carrera Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39554
Resumo: O envelhecimento tornou-se realidade na maioria das sociedades. Por meio de mudanças no estilo de vida, com manutenção de boa saúde, prática de atividades físicas e maior convívio social, muitos idosos redescobrem sua sexualidade e por vezes, fazem uso de medicamentos que auxiliam na função sexual ignorando o uso de preservativos ficando mais expostos as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a síndrome da imunodeficiência adquirida. Neste contexto, a pesquisa objetivou avaliar o apoio social das pessoas idosas com HIV/AIDS e seus fatores associados. O estudo descritivo, quantitativo de corte transversal avaliou, por meio da Escala Breve de Rede Sociais de Lubben, 241 idosos cadastrados nos Serviços de Referências do Município de Recife, quanto ao apoio social, condições sociodemográficas, clínicas, capacidade funcional, sintomatologia depressiva e engajamento com a vida. Ao comparar a distribuição do apoio familiar com apoio dos amigos, o teste de distribuição foi significativo, indicando que os idosos recebem um nível de apoio familiar mais relevantemente em relação ao recebido por amigos. A caracterização do perfil sociodemográfico prevaleceram as mulheres, idosos com idade entre60 a 65 anos, com até 3 anos de estudo, casados ou em união estável e católicos. Em relação às demais variáveis, destaca-se a sintomatologia depressiva, onde o grupo de idosos com depressão apresentou 75% de risco a mais para isolamento quando comparado com o grupo sem depressão. Portanto, mostra-se uma importância do apoio familiar diante da sorologia positiva, sendo um diferencial para o enfrentamento da doença.