Sentidos do Trabalho : narrativas de docentes aposentados em exercício na UFPE à luz da Psicodinâmica do Trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CARVALHO, Diane Glayce dos Santos
Orientador(a): DOURADO, Débora Coutinho Paschoal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao - Profissional
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39183
Resumo: Este trabalho objetivou compreender os sentidos atribuídos ao trabalho pelos docentes que se aposentaram e permanecem exercendo atividades na Universidade Federal de Pernambuco, sob a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Atualmente, o trabalho ocupa uma posição central na vida do indivíduo e pessoas mais velhas estão compondo a força de trabalho nas organizações. Assim, o estudo dessa temática mostra-se com grande valor. Para a compreensão do Sentido do Trabalho, a pesquisa apoiou-se em autores como Tolfo e Piccinini (2007) e Antunes (2009). A Psicodinâmica do Trabalho, modelo teórico que norteou a análise e resultados, fundamentou-se em Christopher Dejours (1992; 2004; 2007). O estudo foi qualitativo, com natureza descritiva e exploratória. Utilizou-se como método as histórias de vida. Os dados foram obtidos através de relatórios e dos relatos de 11 entrevistas episódicas com docentes aposentados, trabalhando voluntariamente, nos programas de mestrado e doutorado, tendo foco nas suas trajetórias profissionais. Para atingir os objetivos, utilizou-se a Análise de Conteúdo Temática na busca dos resultados. A análise dos resultados revelou que os docentes atribuem sentido ao trabalho por apreciarem sua profissão e por estarem contribuindo para o desenvolvimento da UFPE e da sociedade. Na análise à luz da PDT, ficou evidente que as vivências de prazer residem no reconhecimento do trabalho e no acompanhamento do desenvolvimento dos alunos. O sofrimento foi caracterizado pelas condições de trabalho e os conflitos entre o trabalho prescrito e o real. Algumas estratégias de defesa emergiram nos depoimentos, contudo, a maioria dos participantes relatou enfrentar as dificuldades que surgem no trabalho.