Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Danuza Kryshna da Costa |
Orientador(a): |
FERREIRA, Ermelinda Maria Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17816
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Resumo: |
Tendo em vista o atual cenário de produção poética em nossa literatura, influenciada por novas ideologias estéticas, compromissada com a palavra que não exclui o social – contudo sem extremismos – e de seu desvencilho do possível caráter inspirativo, visamos investigar e apresentar como o texto poético nutrido de um engenhoso trabalho estético consegue apresentar imagens poéticas relativas à violência a partir da leitura e discussão do corpus em análise, Aleijão (2009), de Eduardo Sterzi. Ofereceremos, dessa forma, uma contribuição para a compreensão da obra citada, visando dialogarmos sobre os dispositivos da linguagem na configuração do binômio literatura/real. Nesta temática, torna-se necessário perceber a influência da tradição na produção poética contemporânea como forma de revisitação e aprimoramento do sistema de transformação imagético da poesia, bem como compreender como se estrutura e se define o caráter hermético da poesia contemporânea. Tal investigação será feita mediante análise dos poemas que compõem Aleijão na proporção em que utilizaremos referenciais teóricos que visitam desde o embate ontológico, definido por Emmanuel Levinas (2005) e Paul Ricoeur (2008) às referências que tratem dos temas centrais deste trabalho, como: poesia, teoria literária, leitura de imagens, hermetismo e violência. Dessa forma, far-se-ão necessários o arcabouço teórico de Jaime Ginzburg (2012, 2013), Karl-Erik Schollhammer (2012, 2013), bem como Hugo Friedrich (1978), João Alexandre Barbosa (1986), Fábio Andrade (2010), Octavio Paz (2012, 2013). Ao encerrar de nossas discussões, acerca do estudo da imagem de violência, serão utilizadas as contribuições de Gilbert Durand (1988, 2012), Gaston Bachelard (1986), Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (2009). Sendo assim, pretendemos mostrar um estudo que permita uma contribuição para a leitura e a seara crítica da obra de Eduardo Sterzi, através do diálogo comparativo entre a literatura e o entorno social que lhes permite a representação. |