Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
VITAL, Michelle Jácome Valois |
Orientador(a): |
FERREIRA, Ermelinda Maria Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7102
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Resumo: |
Em Guimarães Rosa e Graciliano Ramos, o animal e a morte recorrem e se entrelaçam. Percebemos nessa recorrência uma enorme força estetizante, capaz de coagular os temas, motivos, ideias, afetos e nexos intertextuais que constituem o que é singular a Graciliano e Rosa. Chamamos zoomemento da morte à presentificação conjunta da morte e do animal tanto no universo interno à narrativa (portanto de modo discernível e relevante para os personagens) como ao nível das instâncias implicadas na co-enunciação da obra (autor e leitor implícitos, autor e leitor empíricos, narrador e narratário etc). Segundo invoquem a morte enquanto evento natural ou enquanto ato violento, os zoomementos serão, respectivamente, zoomemento mori e zoomemento occidere. Onde se encontrem enquanto signo da morte em seu anverso, a sede e o gozo de viver, teremos zoomemento vivere. Mori, occidere e vivere, enquanto zoomementos, serão as categorias críticas que nos guiarão na leitura do Vidas secas de Graciliano Ramos e de três estórias do Estas estórias de Guimarães Rosa Bicho mau , Meu tio o Iauaretê e Entremeio Com o vaqueiro Mariano |