Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
PEIXE, Filipe Cavalcanti Queiroz |
Orientador(a): |
SILVA NETO, Jacinto da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24548
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Resumo: |
O câncer de mama é o câncer mais incidente, com exceção do câncer de pele não melanoma, e o maior causador de mortes por câncer em mulheres no mundo. A busca e a utilização dos marcadores tumorais como fatores prognósticos do câncer de mama têm crescido muito nos últimos anos e muitos desses marcadores podem ser localizados em fragmentos de tecido, pelo uso da imunohistoquímica. Dentre os possíveis marcadores estão as metaloproteinases de matriz (MMPs) que são endopeptdases dependentes de zinco e regulam uma grande variedade de processos fisiológicos e eventos de sinalização, tornando-se moléculas fundamentais na comunicação entre o tumor e o estroma, exercendo desta maneira, um papel essencial no desenvolvimento e na progressão de malignidades humanas. Estão descritos na literatura diversos tipos de metaloproteinases no entando, a expressão das MMP-2 e MMP-9 são consideradas possíveis marcadores ao desenvolvimento do câncer de mama. A regulação alterada destas enzimas favorece a degradação da matriz extracelular (MEC) e da membrana basal, relacionando-se ao rompimento da adesão célula-célula facilitando a liberação de células neoplásicas e invasão dos vasos sanguíneos e linfáticos, como também favorecendo a angiogênese. Dentro deste contexto, nosso trabalho analisou a expressão imunohistoquímica das MMP-2 e MMP-9 em diferentes tipos de lesões de mama. Foram obtidas 79 amostras parafinadas de tecido mamário, diagnosticadas e arquivadas entre 2009 a 2014, provenientes do Hospital Barão de Lucena e Hospital das Clínicas, onde foi observada baixa expressão das MMP-2 e MMP-9, porém destacando-se uma maior porcentagem na reatividade nas lesões malignas (20%) e invasivas (21%). Apesar desses resultados, não houve uma correlação estatisticamente significativa em nenhum cruzamento da expressão tecidual das MMPs com as variáveis do estudo. Esses resultados nos levam a concluir que novos estudos precisam ser realizados visando esclarecer melhor a relação entre as MMP-2 e MMP-9 com a carcinogênese mamária, bem como estabelecer possíveis aplicações prognósticas e terapêuticas, haja vista a disponibilidade de inibidores de Metaloproteinases de matriz. |