Eficácia do treinamento muscular do assoalho pélvico na função sexual dos homens após a prostatectomia radical : uma visão geral das revisões sistemáticas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48790 |
Resumo: | A prostatectomia radical (PR) é considerada tratamento padrão ouro nos casos de câncer de próstata localizado. Entretanto, a sua realização apresenta forte associação com sequelas funcionais pós operatórias na função sexual. Este estudo teve como objetivo avaliar as evidências na literatura sobre a eficácia do treinamento muscular do assoalho pélvico na função sexual (FS) de homens após prostatectomia por meio de uma revisão sistemática (RS) de ensaios clínicos randomizados. A busca dos estudos foi realizada em cinco bases de dados sem restrição de idioma: EMBASE, PUBMED, Science Direct, PEDro e Cochrane Library. Os principais resultados foram extraídos da RS por dois revisores, e a metanálise foi realizada a partir dos estudos primários para os desfechos escores SF e disfunção erétil. 4 revisões foram incluídas na síntese qualitativa, que envolveu 8 ensaios clínicos e 891 participantes. As revisões tiveram qualidade metodológica de moderada a boa, mas foi encontrada uma alta sobreposição de estudos clínicos. A meta-análise mostrou que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico melhora os escores da função sexual não em 3 meses (p=0,51), mas em 6 meses (p=0,02) e não mostrou eficácia na disfunção erétil após três (p=0,58) e 12 meses (p=0,32). Estudos com qualidade metodológica de moderada a boa demonstram que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico apenas melhora o escore da função sexual em 6 meses, mas não teve eficácia na disfunção erétil em homens após a prostatectomia. |