Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Soares, Larissa Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10416
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Resumo: |
Resumo: Introdução: A disfunção sexual e a incontinência urinária são queixas frequentes no pós-operatório da prostatectomia radical (PTR) A participação do assoalho pélvico na ereção humana está descrita na literatura, porém o efeito do treino muscular do assoalho pélvico sobre a recuperação sexual em pacientes após PTR não está totalmente elucidado Objetivos: Avaliar o efeito do fortalecimento muscular do assoalho pélvico sobre a função sexual tardia pós-PTR Métodos: Estudo transversal pós ensaio clínico randomizado (ECR) composto por 71 indivíduos randomizados: grupo Pilates (Grupo 1=22 indivíduos), grupo eletroestimulação + exercícios (Grupo 2=26 indivíduos) e grupo controle (Grupo 3=23 indivíduos) Realizou-se avaliação pré e pós treinamento muscular do assoalho pélvico por meio de anamnese, exame físico subjetivo e objetivo do assoalho pélvico, e avaliação da função sexual através de perguntas simples referente ao pré-operatório A função sexual pós-PTR foi avaliada com o uso do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) que foi aplicado em pacientes com 12 a 36 meses após o treinamento dos músculos do assoalho pélvico Avaliou-se o fortalecimento muscular do assoalho pélvico através dos parâmetros de força máxima, força média e potência muscular Para avaliação da função sexual o IIFE foi aplicado por fisioterapeuta treinada que desconhecia o tipo de tratamento que os pacientes foram submetidos O tratamento durou 1 semanas Ao final do estudo houveram 34 perdas, dos 15 indivíduos randomizados no ECR Foram incluídos todos os indivíduos, no período de março de 212 a março de 215, submetidos à PTR (aberta ou laparoscópica), com um mês de acompanhamento pós-operatório, com idades entre 5 a 75 anos, com queixa de IU após a PTR, todos com vida sexual ativa pré-PTR Adotou-se um nível de significância p<,5 Resultados: O tempo médio de retorno da vida sexual pós PTR foi de 8,2 meses (p= ,87) Todos os grupos apresentaram prejuízo da função erétil quando comparados pré e pós-PTR; e piora do desejo sexual e orgasmo no Grupo 1 e Grupo 3 (p<,5) Na reavaliação após o treino muscular do assoalho pélvico, houve melhora da força máxima no Grupo 2 (p=,1); força média no Grupo 1 (p=,1) e Grupo 2 (p=,2); potência no Grupo 1 (p=,1) e Grupo 2 (p=,2) Não houve correlação entre parâmetros de força muscular e variáveis do IIFE Conclusão: Não foi possível concluir que o treino muscular do assoalho pélvico auxilie na recuperação da função sexual pós PTR |