Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SEVERIEN, Pedro Loureiro |
Orientador(a): |
SILVA, Eduardo Gomes Duarte da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32108
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Resumo: |
O presente trabalho propõe uma cartografia da produção audiovisual contemporânea engajada na luta pelo direito à cidade no Recife. A partir da análise de um corpus de mais de 80 peças audiovisuais realizadas na última década, observam-se linhas de força que atravessam os filmes, assim como a relação entre a mobilização social, as relações de poder e as subjetividades inseridas na produção de cidade, notadamente o surgimento do Movimento Ocupe Estelita e suas estratégias de intervenção midiática. Também ganham foco o espaço da autoria como um campo de formulação coletiva de sujeitos históricos e políticos, a performatividade dos corpos que empunham câmeras participativamente diante de acontecimentos desse embate pela democratização do planejamento urbano e uma disposição para o uso militante do cinema na elaboração de narrativas de engajamento, leituras do real e produção de memória. Metodologicamente esta pesquisa se volta para os filmes não apenas como objetos isolados em seus aspectos estéticos e narrativos, mas como gestos de ações colaborativas em circuitos de produção, circulação, adesão, crítica e mobilização, tanto nas redes digitais quanto em espaços presenciais, a exemplo das ocupações urbanas. Para empreender essa articulação entre os processos comunicacionais e as ações estético-políticas como gestos, mobilizo os conceitos de antropologia política das imagens (DIDI-HUBERMAN), multidão (HARDT & NEGRI), performatividade da assembleia (BUTLER), cinema de intervenção social (BRENEZ) e direito à cidade (HARVEY), entre outros, com o objetivo de sustentar a noção de cinema de ocupação. |