Eco Praça, um bolsão estético na cidade: ensaios sobre subjetividade e política

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Maia, Francisco Jadson Silva
Orientador(a): Dantas, Alexsandro Galeno Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32488
Resumo: O movimento-projeto cultural Eco Praça surgiu em Natal-RN em 2013, ano marcado por protestos de rua no Brasil. Em mais de sete anos de edições, o Eco Praça se estabelece como um acontecimento político através de sua iniciativa de ocupação do espaço público com atividades ecológicas, artísticas, educacionais e microeconômicas. É a partir dele que passa a ser possível uma nova subjetividade urbana, de cunho coletivo e ético, na capital potiguar. Por um lado, o presente estudo, em forma de ensaios, compreende os instantes em que surgem novos modos de existência a partir de seu bolsão estético e, por outro, a tensão deles diante da atual política de controle do sensível, responsável por fixar figuras subjetivas capitalísticas na cidade. Assim, a permanência das pessoas na praça depende mais das intensidades puras e dos afetos do que do nível do discurso ou da cognição. Com efeito, a partir do caminho aberto por Guattari, solo ou em colaboração com Deleuze, quanto à heterogênese da produção de subjetividade e o paradigma ético-estético, elabora-se as considerações sobre a relação contínua entre subjetividade, política e cidade. Essas mesmas preocupações, a cerca das políticas de subjetivação contemporâneas, encontram reverberação nos estudos de Sennett, Rolnik, Lapoujade e Lazzarato.