Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Josélia de Mesquita |
Orientador(a): |
ROAZZI, Antonio Roazzi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19132
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Resumo: |
O amor recentemente tornou-se, no campo empírico, objeto de investigação científica, embora tenha sido durante séculos,atributo de especulação de filósofos, poetas e compositores. Sua estrutura e dinâmica têm sido fonte de estudo de pesquisadores que se dedicam ao conhecimento de temáticas como relacionamentos românticos e sexualidade, referentes às relações interpessoais. Considerando que as transformações ocorridas referentes aos papéis e atitudes sexuais de homens e mulheres podem significar uma ruptura de papéis convencionais, sugerindo uma mudança de paradigmas e valores, o objetivo da presente dissertação é verificar a relação entre o fenômeno amor com a iniciativa sexual e com os valores humanos. Para tal, planejaram-se dois estudos. No primeiro, procurou-se verificar as relações existentes entre os componentes do amor (intimidade, paixão e compromisso), as sub-funções valorativas (existência, realização, normativa, supra pessoal, interacional e experimentação)e as dimensões da iniciativa sexual (afetividade/dependência e poder/independência). Este contou com a participação de 469 pessoas com idade média de 23 anos (amplitude de 17 a 73 anos)que responderam um livreto contendo a Escala Triangular do Amor de Sternberg (ETAS), o Questionário de Valores Básicos (QVB), e o Questionário de Iniciativa Sexual(QIS),bem como informações sócio-demográficas(sexo, nível de religiosidade, tipo de relacionamento). Os resultados evidenciaram que os três componentes do amor (intimidade, paixão e compromisso)se correlacionaram positivamente com a subfunção valorativa interacional. Quanto à iniciativa sexual o componente do amor paixão se correlacionou positivamente com a dimensão poder/independência. Já os componentes intimidade e compromisso se correlacionaram positivamente com a dimensão afetividade/dependência. O segundo estudo objetivou verificar a relação entre as representações dos participantes acerca de seus relacionamentos amorosos e as variáveis sócio-demográficas. Participaram deste estudo 349 indivíduos com idade média de 23 anos e em relacionamento estável. Constatou-se que somente as variáveis fixas nível de religiosidade, tipo e tempo de relacionamento demonstraram relevância na composição do espaço gráfico, haja vista a variável sexo não ter emergido no plano fatorial.Espera-se que todas as informações e os resultados encontrados possam contribuir para compreensão e para o avanço da pesquisa sobre este tema complexo e intrigante no âmbito das relações interpessoais, bem como forneçam dados para pesquisas futuras. |