Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Maria das Graças Gonçalves da |
Orientador(a): |
FERREIRA, Andréa Tereza Brito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17199
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Resumo: |
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), como programa de formação continuada, busca promover uma reflexão sobre o processo de alfabetização e sobre a prática docente. Levando em consideração a criação desse Programa e a sua proposta, esta pesquisa teve por objetivo analisar a prática do orientador de estudo no processo de formação continuada dos professores alfabetizadores a partir do PNAIC. A fim de responder nosso objetivo, realizamos observação participante das formações dos formadores da IES com os orientadores de estudos de Recife e de São Lourenço da Mata e, destes com os professores alfabetizadores em seus respectivos municípios, entrevistas semiestruturadas com duas orientadoras de estudos e análise documental de cadernos do PNAIC. Todas as formações foram gravadas em aparelho de áudio e anotados em diário de campo e, posteriormente, transcritos integralmente. Ao todo foram observados três seminários (II, III e IV) dos formadores com os orientadores de estudos de Recife e de São Lourenço da Mata, quatro encontros de orientadores de estudos de Recife (IV, V, VI, X) e quatro dos orientadores de São Lourenço da Mata (IV, V, VI, X) com os professores alfabetizadores. Os dados foram tratados a partir da análise de conteúdo (BARDIN, 2010). Os resultados revelaram que o orientador de estudos se apresenta no documento do Pacto como elemento fundante, pois é através dele que a proposta do PNAIC chega aos espaços de formação, é ele que vai tomar as decisões, organizar e planejar situações de aprendizagem sobre a língua portuguesa com os alfabetizadores. Nossa análise evidenciou que as orientadoras de estudos observadas priorizaram estratégias formativas relacionadas aos aspectos teóricos da formação, como estudo de texto e as questões práticas como nos momentos de retorno da tarefa de casa, variando em relação à recorrência, que ao transferi-las para a formação nos municípios fabricaram “táticas” para reconstruírem sua prática. Em relação ao tratamento dispensado na formação às práticas da sala de aula, verificamos que se tornaram objeto de análise e aprendizagem coletiva dos orientadores de estudos, tanto nas suas formações com os professores da IES, como nas formações com os professores alfabetizadores. |