Três ensaios em macroeconomia, energia e meio ambiente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Yuri Cesar de Lima e
Orientador(a): SILVA, Marcelo Eduardo Alves da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Economia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37713
Resumo: Esta tese é composta por três ensaios sobre economia, energia e meio ambiente que utilizam aspectos metodológicos vinculados à macroeconomia moderna. O primeiro ensaio analisa os efeitos dos ciclos econômicos na adoção de uma política ambiental ampla ótima utilizando um modelo E-DSGE aumentado, que inclui um setor energético endógeno produtor de energia renovável e de energia não renovável. O segundo ensaio, utiliza um modelo E-DSGE de economia aberta, com um setor energético diversificado, para analisar os impactos dos seguintes choques energéticos: oferta energética, demanda por energia e preços internacionais de fontes energéticas comercializáveis no exterior. Por fim, o terceiro ensaio utiliza um modelo PVAR-GMM para analisar como os choques nas emissões de CO2, de natureza local e global, afetam as economias dos trinta países que mais emitiram carbono no planeta. Os principais resultados mostram que as alíquotas implementadas pela política ambiental ampla são pró-cíclicas e que essa política atinge níveis de bem-estar superiores a outras políticas alternativas. Além disso, mostramos que na presença de choques nos preços internacionais da energia, os agentes optam por substituir uma parcela da fonte energética consumida e não reduzem o consumo total de energia. Mostramos também que choques nas emissões do resto do mundo fazem com que a atividade produtiva e o bem-estar sejam reduzidos. Ademais, mostramos que os choques nas emissões de carbono, local e global, reduzem o crescimento econômico. Por outro lado, os choques na atividade produtiva e no consumo energético geram aumentos nas emissões domésticas estrangeiras de CO₂ e os choques na abertura comercial reduzem as emissões estrangeiras.