Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
XIMENES, Dayanna Karla Gonzaga |
Orientador(a): |
LINS, Otávio Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17501
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Resumo: |
Introdução: Atualmente profissionais da saúde tem buscado estratégias para ensinar seus pacientes a reaprender movimentos após lesões neurológicas. A Prática Mental tem sido um delas. Através de uma vasta revisão da literatura e presente pesquisa, foi observado que esse tipo de treinamento consiste na simulação mental de movimentos, com a intenção de promover a reaprendizagem de uma habilidade motora. Sabendo-se que os pacientes com a doença de Parkinson apresentam limitações no reaprendizado das tarefas motoras, pela diminuição da dopamina nos núcleos da base reduzir a atividade motora do córtex cerebral, reduzindo os movimentos voluntários, tornou-se assim importante a busca por recursos para o reaprendizado de tarefas motoras de seu cotidiano. Objetivo: Verificar a possibilidade de efeitos da Prática Mental na melhora da habilidade e imaginação motora em pacientes com a doença de Parkinson na atividade de alimentação. Métodos: A pesquisa de intervenção, foi realizada com 7 pacientes do sexo masculino com a Doença de Parkinson. Foram utilizados para a pesquisa a classificação de Hoehn & Yahr (HY), o Mini exame do Estado Mental (MEEM), a escala unificada de avaliação para a doença de Parkinson (UPDRS), o Questionário da Doença de Parkinson 39 (PDQ – 39), o Questionário de Imaginação Motora revisado (MIQ-RS). Todos os pacientes passaram por uma triagem para certificação de atenderem os critérios de inclusão desta pesquisa. Ocorreram como protocolo a realização de uma triagem, avaliação antes do início do treinamento da Prática Mental, um dia imediatamente após as 12 sessões determinadas, outra avaliação após 1 mês e última após 6 meses da realização da intervenção. A triagem foi baseada pela utilização de Ficha de registro de dados e o Miniexame do Estado Mental (MEEM) para análise das funções cognitivas, onde já foi iniciado os critérios de elegibilidade. A avaliação antes do início do treinamento utilizando do MIQ-RS, teve como principal objetivo analisar a habilidade de realizar a imaginação motora, com imagens visuais e imagens cinestésicas. O treino da Prática Mental foi subdividido em cada sessão em cinco fases. Sendo elas Ação sem intervenção, Determinação de Componentes Cinemáticos, Ação mencionando componentes, Realizando a Alimentação e apenas imaginando o movimento proposto de alimentação. Resultados: Observamos em nosso estudo de avaliação da qualidade de vida, que os pacientes com a doença de Parkinson obtiveram resultados significantes quando avaliados pós Prática Mental em relação à mobilidade, suporte social e cognição. Quando avaliados em relação à mobilidade, foram observadas melhoras significantes, de acordo com a escala de avaliação de mobilidade, que os membros superiores obtiveram bom desempenho até o primeiro mês após a primeira avaliação realizada. Ao buscarmos respostas aos resultados relacionados à imaginação motora foi observado que a Prática Mental pode estimular o desempenho desta imaginação e melhor execução das atividades de vida diária. Conclusão: Em sua maior parte os resultados apresentaram-se estáveis nas reavaliações pós tratamento realizado, levando a considerarmos a ocorrência de retenção do aprendizado motor relacionado à Prática Mental. Assim o presente estudo pode considerar que para indivíduos com a doença de Parkinson a efetividade da aplicação da Prática Mental é confirmada, contudo, ainda precisa ser investigada em vários aspectos para que sua aplicação seja direcionada para protocolos específicos e especificada às tarefas de habilidades motoras do paciente |