Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Juliana Freitas Ferreira |
Orientador(a): |
ARAÚJO, Oriana Maria Duarte de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39104
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Resumo: |
A presente pesquisa relata uma imersão gráfica nos sítios rupestres do Vale do Catimbau (PE). Um mapeamento dos símbolos e assimilações subjetivas desperta ao observar a arte rupestre como o dispositivo ancestral, em interlocução com o indígena da região. O conjunto dos grafismos presente no entorno do Parque Nacional do Catimbau compreende diversas manifestações culturais, onde identificam-se símbolos a expressar rituais, artefatos cotidianos e sagrados, os seres da caatinga e as articulações comunitárias. O intuito é apresentar os símbolos gráficos relacionados às intersubjetividades e apropriações no simbolismo da comunidade. Na implicação do indígena contemporâneo e sua cultura, identifica-se apropriações e ressignificações na dinâmica de agenciamentos e práticas interculturais. A investigação parte do território indígena Kapinawá aliando-se a um grupo de sujeitos da etnia para o reconhecimento e produção atualizada, uma retomada aos códigos. Na compreensão do seu sistema simbólico, há de se considerar sua história de resistência e compreender o repertório cultural do indígena nordestino conectado ao processo de autoidentificação étnica. A partir do projeto cultural “Ocupação, Estamparia e Grafismos Kapinawá”, a proposição em design, junto ao povo Kapinawá, faz o levantamento dos grafismos rupestres e Kapinawá como um encontro de (r)existências, uma conexão com a ancestralidade, a memória e o território. A investigação ainda expõe singularidades e suas relações com o entorno e a cultura local, como é o encontro com Dona Lia e seus desenhos. Uma experiência estética sobre o modo de existir Kapinawá expresso em símbolos gráficos. |