Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
LIRA, Carla Rejane Sousa de |
Orientador(a): |
GIBERTONI, Tatiana Baptista |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25069
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Resumo: |
Os Agaricomycetes são caracterizados por desenvolverem basidiomas onde produzem basídios e basidiosporos. Grande parte dos representantes deste grupo degrada componentes da madeira, sendo assim chamados de lignolíticos ou lignocelulolíticos. Para ampliar o conhecimento sobre a diversidade taxonômica e ecológica desse grupo de fungos em áreas de Caatinga, foram realizadas coletas em seis áreas de caatinga xerófila e em seis de brejos de altitude, totalizando 72 transectos percorridos. Para avaliar a diversidade, foram utilizados testes de χ² e ANOSIM. No presente estudo, foram coletados 2249 espécimes correspondendo a 191 espécies de Agaricomycetes lignocelulolíticos. Dentre estas espécies, há 132 novos registros para estados, região, bioma, país, continente ou ciência. Após 102 visitas a campo, as curvas cumulativas de espécies não se estabilizaram, indicando que mais coletas são necessárias. Apesar disso, os esforços amostrais, de modo geral, variaram entre 58 e 85% da riqueza estimada e foram considerados suficientes no presente trabalho. De acordo com a frequência relativa das espécies, em todas as áreas analisadas a maioria dos táxons foram classificados como raros, sendo a minoria classificada como abundante. Os resultados dos testes mostraram que há diferença significativa na composição, riqueza e a abundância de espécies entre as fitofisionomias, sendo coletados um maior número de espécies e espécimes nas áreas de brejo de altitude. Entre as áreas preservadas e antropizadas do Parque Nacional do Catimbau, não houve diferença significativa na riqueza e na abundância de espécies, indicando que não há influencia das atividades antrópicas na ocorrência de Agaricomycetes poróides no local. Foram coletados mais espécimes durante o período chuvoso, porém não houve diferenciação na riqueza e na composição de espécies entre as estações seca e chuvosa nas áreas de Caatinga estudadas. Também foram empregadas ferramentas moleculares para elucidação de complexos de espécies. A partir delas, foi possível encontrar as novas espécies Datroniella minuta, Megasporoporiella variabilicolor, Perenniporia brasiliensis e P. paraguyanensis e ainda propor as duas novas combinações Megasporoporiella amazonica e M. anoectopora. |