Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
DOURADO, Mayara Laís Coêlho |
Orientador(a): |
BRANDÃO, Simone Cristina Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35137
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Resumo: |
O progresso do tratamento quimioterápico tem desencadeado um aumento da exposição de pacientes com câncer aos efeitos adversos da terapia oncológica, especialmente à cardiotoxicidade (CTX). Em virtude de suas complicações clínicas e de seu prognóstico, é recomendado o acompanhamento rigoroso dos pacientes sob quimioterapia, através de exame de imagem, para rastreio e diagnóstico de CTX. O exame padronizado atualmente é o ecocardiograma, entretanto ele baseia-se na queda da fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE), evento que geralmente ocorre de forma tardia, após extenso dano miocárdico. Estudos mais recentes têm ressaltado o papel do PET/CT ¹⁸FDG como uma ferramenta útil para o diagnóstico precoce de disfunção cardíaca, visto que ele avalia alterações metabólicas do miocárdio que podem refletir toxicidade induzida por quimioterapia. O objetivo deste estudo foi investigar alterações do metabolismo glicolítico cardíaco em pacientes com linfoma avaliados através de PET/CT ¹⁸FDG antes, durante e/ou após quimioterapia. Foram avaliados, retrospectivamente, 70 pacientes com linfoma que realizaram exame PET/CT ¹⁸FDG basal (antes da quimioterapia) e exame controle (após o seu início). Do total da amostra, 30 foram submetidos a exame basal e interim (durante a quimioterapia), e 66, a basal e final (logo após o término da quimioterapia). Foram medidos o SUV do coração (ventrículo esquerdo - VE), do fígado e da aorta em todos os exames. Verificou-se um aumento do SUV máximo de VE de 3,5±1,9 para 5,6±4,0 (p<0,05) entre o exame basal e interim, e um aumento do SUV máximo de VE de 4,0±2,2 para 6,1±4,2 (p<0,001) entre o exame basal e o final. Um aumento percentual do SUV máximo de VE ≥ 30% ocorreu em mais da metade da amostra (57,6%). A elevação do SUV cardíaco durante e após quimioterapia foi acompanhada por um aumento dos valores das relações SUV Máximo de VE / SUV Máximo de Aorta e SUV Médio de VE / SUV Médio de Fígado. Em conclusão, o presente estudo mostrou um aumento do metabolismo glicolítico cardíaco em pacientes com linfoma, verificado através de PET/CT ¹⁸FDG durante e/ou após quimioterapia. A relevância deste estudo reside no fato de que essa alteração da captação miocárdica de ¹⁸FDG pode ser um indício precoce de CTX e, desta forma, estar relacionada a desfechos e prognóstico desfavoráveis. |