Dinâmica espacial: persistência de um modelo mononuclear na Região Metropolitana do Recife
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17276 |
Resumo: | O que se pretende nesta tese é analisar até onde os processos e fenômenos econômicos que estão acontecendo no entorno do Complexo Portuário Industrial de Suape – CIPS estão efetivamente determinando uma nova configuração espacial metropolitana. Parte-se da hipótese de que a estrutura espacial que vem sendo gestada no entorno do CIPS vem fortalecendo a articulação entre esse complexo e a Cidade do Recife, núcleo da RMR, e, portanto, vem reforçando o caráter monocêntrico dessa metrópole, em detrimento da emergência de uma nova centralidade no território do complexo. A metodologia adotada estabelece definições e teorias que contribuem para o tratamento objetivo da questão e ajuda a entender as estruturas econômicas e espaciais interurbanas, mais especificamente, os fluxos materiais que emanam do CIPS e de seu entorno, com implicações na estrutura espacial do território. Assume-se, também, como questão central, que a rede urbana – bem como os indicadores de performance econômica e social que se estabelecem a partir das estruturas físico-territoriais existentes –, consiste na condição fundamental para direcionar o processo de integração econômica e social e a consequente criação de novas centralidades. Assume-se, também, que o processo de desenvolvimento em curso no Estado de Pernambuco é um processo modernizante em bases conservadoras, no qual se assiste ao tradicional pacto político-social e tecnocrático do setor público com a tecnocracia e o grande capital imobiliário. Não há mudanças substanciais nos padrões das estruturas sociais, culturais e econômicas, e sim a manutenção e perpetuação do status quo pré-existente no que pese a transformações modernizadoras. Por fim, conclui-se que a Cidade do Recife, por possuir fortes características de polarização e atratividade em seu eixo central, além de vantagens competitivas históricas e naturais construídas ao longo do seu processo de desenvolvimento, possui fortes economias locais de aglomeração que fortalecem ainda mais a sua estrutura monocêntrica, em detrimento da criação de novas centralidades urbanas dinâmicas em seu entorno. |