Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Marcela Santos de |
Orientador(a): |
COÊLHO, Maria Rosângela Cunha Duarte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17137
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Resumo: |
Estima-se que 33 milhões de pessoas vivam com HIV no mundo, enquanto 15 a 20 milhões sejam infectadas pelo HTLV-1/2, como ambos compartilham as mesmas vias de transmissão a coinfecção tem sido relatada; os pacientes coinfectados podem apresentar maior contagem de LTCD4, retardando o diagnóstico de aids, assim como progredir mais rapidamente para a imunossupressão, além de evoluírem com sintomas de TSP/HAM mais precoce e frequentemente.O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores de risco associados à coinfecção em pessoas vivendo com HIV/aids atendidos no Hospital Clementino Fraga, João Pessoa-PB, no período de fevereiro a julho de 2015. Trata-se de um estudo transversal analítico; os pacientes foram abordados no momento da coleta de sangue para exames de contagem de LTCD4 e carga viral do HIV de rotina, submetidos à entrevista para coleta de dados sócio-epidemiológicos após assinatura do temo de consentimento livre e esclarecido e então encaminhados para a coleta de sangue, que era então enviado ao Setor de Virologia do LIKA da UFPE para detecção de anti-HTLV por ELISA; as contagens de LTCD4 e carga viral, assim como data de diagnóstico foram obtidas dos prontuários. Foram analisados 401 indivíduos vivendo com HIV/aids, 271 eram do sexo masculino, 60,8% solteiros e 196 de raça branca; a média de idade foi 41,3 anos A prevalência da coinfecção HIV/HTLV foi de 1,5%, e no presente trabalho não houve associação de maior risco de coinfecção com cirurgia ou hemotransfusão prévias, piercings ou tatuagens, compartilhamento de seringas ou história de drogas injetáveis, bem como com o comportamento sexual dos participantes. As médias das primeiras e últimas contagens de LTCD4 e carga viral do HIV foram semelhantes entre os dois grupos. Os resultados mostram que a Paraíba difere de outras regiões do país, com baixa prevalência de coinfecção, provavelmente por características epidemiológicas e culturais de sua população, o que mostra a importância de mais estudos de prevalência como este, visto que o Brasil apresenta marcantes diferenças inter-regionais no perfil de sua população. |