Prevalencia das disfunções temporomandibulares em adolescentes e adultos da Cidade do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SOARES, Vinicius Belem Rodrigues Barros
Orientador(a): CALDAS JUNIOR, Arnaldo de França
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Odontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25121
Resumo: Cirurgiões-Dentistas têm demonstrado crescente interesse pelas Disfunções Temporomandibulares (DTM’s) e dores orofaciais. Essa disfunção tem etiologia multifatorial, assim como, vários fatores de risco associados interagindo em nível individual de cada paciente. O desenvolvimento de estudos de prevalência que abranjam amostras diversas da população, desta forma, se torna imperioso. O presente trabalho se propôs a estudar a prevalência de DTM e sua associação com variáveis econômico-demográficas e psicossociais em uma amostra de adolescentes e adultos da cidade do Recife, Brasil. Trata-se de um estudo transversal analítico, que envolveu uma amostra calculada de 1870 indivíduos adultos e adolescentes residentes da cidade do Recife. Todos os indivíduos sorteados, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido foram entrevistados e examinados utilizando-se o Critério para Diagnóstico em Pesquisa em DTM (RDC/TMD) e o Critério de Classificação Econômica Brasil. Verificou-se que 34,5% da amostra apresentou DTM, sendo 33,4% para adolescentes e 36,2% para adultos. Para as variáveis com associação significativa se ressalta que o percentual com DTM foi mais elevado na faixa etária de 45 a 59 anos (41,0%), no sexo feminino (36,1%) e também mais elevado entre os classificados com depressão severa (47,2%). A prevalência de DTM demonstrou aumento com a idade, decrescendo a partir dos 60 anos. Quando classificadas em muscular, articular ou apresentando ambas, a prevalência se mostrou alta em ambos os sexos para DTM’s, e o sexo, a idade e a depressão moderada ou severa estiveram associadas às disfunções temporomandibulares.