Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vívian |
Orientador(a): |
Ratton, José Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11695
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Resumo: |
O presente estudo foi realizado em territórios do bairro de Santo Amaro, situado na zona central da cidade do Recife. O trabalho de campo foi composto pelo material etnográfico que se refere aos diários de campo- produzidos a partir da observação direta e entrevistas semiestruturadas. Os sujeitos de pesquisa foram jovens na faixa etária dos 17 aos 33 anos. Esta tese buscou descrever e compreender a percepção sobre violência urbana construída por jovens nascidos e criados na unidade empírica pesquisada, considerada imaginariamente como lócus de comércio de drogas, homicídios, rixas, criminalidade, guerras entre gangues e, consequentemente um ambiente que pode gerar medo e insegurança. Com a intenção de acessar as percepções de jovens sobre violência urbana foi utilizada a noção de representações (sociais) para compreender este fenômeno em seu aspecto subjetivo. Sobretudo, quando a alteridade desses atores sociais é desconsiderada, esquecida e negada (PORTO: 2008). Optou-se pela utilização das representações (sociais) voltada aos estudos da violência urbana com destaque para a noção de sociabilidade violenta (MACHADO DA SILVA: 2011). Esta pesquisa tem como pano de fundo a atribuição de significados que os jovens imprimem às categorias nativas guerra e vida errada, entendidas como tipos de trajetórias juvenis (ZALUAR: 1999), subjacentes às suas identidades. Em Santo Amaro, os sujeitos sociais transitam frente às diferentes manifestações de violência (de natureza objetiva e/ ou subjetiva) constroem seus cursos de ação na vida cotidiana. Esta dimensão é tributária da preocupação de MOSCOVICI (1970) com a dinâmica das representações (sociais) entendidas como um conjunto de crenças partilhadas definida em um contexto situacional |