Leituras da etnoficção: de Mario Vargas Llosa a outras vozes-rios da narrativa peruana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Roberta Galindo Rodrigues, Bárbara
Orientador(a): Gerhard Mike Walter, Roland
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7670
Resumo: Este trabalho pretende realizar uma análise dos procedimentos etnoficcionais presentes na obra de quatro grandes escritores da narrativa peruana contemporânea: José María Arguedas, Julio Ramón Ribeyro, Cesar Calvo e Mario Vargas Llosa. A partir do paradigma da diglossia (LIENHARD, 1994), acredita-se avaliar com maior clareza o que se define por etnoficção latino-americana (LIENHARD, 1992), no intuito de identificar como se manifestam as ressonâncias de uma voz indígena no campo de tensões que se estabelece nas malhas dessas escrituras. Nesse sentido, vamos observar uma contraposição de códigos culturais e lingüísticos historicamente opostos desde a Conquista (MELIÀ, 1998), fundamento de uma relação assimétrica entre as distintas práticas textuais desenvolvidas pelos povos no continente. As possíveis ressonâncias desta Outra voz no domínio da escritura vêm suscitar, assim, uma antiga discussão sobre os encontros e desencontros entre a escrita e a oralidade na esfera da criação literária (CORNEJO POLAR, 2000)