ESTUDO ETNOBOTÂNICO DA FAMÍLIA ASTERACEAE EM CAMOCIM DE SÃO FÉLIX, PERNAMBUCO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: SILVA, Aryêcha Arruda
Orientador(a): ANDRADE, Laise de Holanda Cavalcanti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11740
Resumo: (Levantamento etnobotânico em comunidades rurais de Camocim de São Félix, Pernambuco, Nordeste do Brasil). O presente estudo investigou o conhecimento etnobotânico em comunidades rurais estabelecidas na Microrregião do Brejo Pernambucano, no agreste de Pernambuco. Informações sobre o uso das espécies foram obtidas junto a 50 moradores do município de Camocim de São Félix através de entrevistas semiestruturadas, onde as espécies foram enquadradas em 6 etnocategorias. Foram calculados o Fator de Consenso entre os informantes (FCI), a Importância Relativa (IR), o Grau de Concordância entre os Informantes (UCs) e o Índice de Significado Cultural (ISC). Foram citadas como úteis 214 espécies, distribuídas em 182 gêneros e 75 famílias, enquadradas nas seguintes etnocategorias: medicinal (122), alimentícia (74), ornamental (54), tecnológica (21), místico (13) e outras (7), estando algumas espécies enquadradas em mais de uma etnocategoria. Destacaram-se pelo maior número de espécies Asteraceae (19), Fabaceae (14), Lamiaceae (13) e Cucurbitaceae/Myrtaceae (8). Houve maior concordância nas indicações de plantas para tratamento de doenças do aparelho digestivo (FCI 0,78). Dentre as espécies de uso medicinal, Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. teve o maior índice de importância relativa (IR 2) e Lippia alba (Mill.) N.E.Br. foi a espécie com maior concordância de usos entre os informantes (UC 0,645). Citrus sinensis (L.) Osbeck apresentou o índice de importância cultural mais elevado (ISC 14,8). Embora sejam utilizadas espécies nativas do agreste de Pernambuco, como Myracrodruon urundeuva Allemão, elas não têm destaque na flora útil local, apesar do potencial que representam como fontes de medicamentos, alimentos e combustível.