Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
MARANHÃO, Diógenes Candido Mendes |
Orientador(a): |
PIRAUÁ, André Luiz Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46976
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Resumo: |
O envelhecimento é um processo natural, intrínseco e irreversível, que traz consigo alterações e provoca perdas graduais das reservas biológicas do indivíduo. Buscando atenuar esse processo, recomenda-se a prática regular de exercícios físicos estruturados ou atividade física de modo geral. Contudo, a realização de atividades físicas por idosos, sem a supervisão profissional, parece demonstrar poucas melhorias quando comparada a mesma prática supervisionada. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar dois programas de exercícios domiciliares, supervisionado virtualmente e minimamente supervisionado, durante a pandemia da COVID-19, sobre a capacidade funcional de idosos comunitários. Um ensaio controlado aleatorizado foi conduzido em todo o território nacional brasileiro. A comunicação entre pesquisadores e participantes ocorreu por meio de vídeoconferência e mensagens de texto. A amostra foi composta por 38 idosos (81,6% mulheres; 68,3 ±6,4 anos; IMC:27,82 ±4,8) comunitários. Avaliou-se, por videoconferência, os seguintes desfechos: força muscular, resistência muscular, potência muscular e aptidão muscular funcional. Os participantes de ambos os grupos realizaram um programa de exercícios domiciliares composto por três sessões semanais, durante um período de 12 semanas, um dos grupos foi supervisionado virtualmente, em todas as sessões de exercícios, ao passo que o outro grupo foi minimante supervisionado, por meio de mensagens de texto realizadas semanalmente. Ao final da intervenção não foram observadas diferenças significativas entre os grupos para nenhum dos desfechos: força muscular (1,3, 95% IC = -1,77 a 4,37; 0,5, 95% IC = -2,05 a 3,05), resistência muscular (1,6, 95% IC = -4,24 a 1,04; 0,0, 95% IC = -2,26 a -2,26), potência muscular (5,8, 95% IC = -68,6 a 80,3; 16,7, 95% IC = -84,94 a 118,34) e aptidão muscular funcional (0,1, 95% IC = -2,2 a 2,4; -0,3, 95% IC = -2,22 a 1,62). Diante dos resultados observados conclui-se que programas de exercícios domiciliares supervisionados virtualmente ou minimamente supervisionado produzem efeitos similares sobre a capacidade funcional de idosos comunitários. |