Perfil de humor e capacidade física funcional em mulheres idosas: associações e efeito de diferentes intensidades e modalidades de programas de exercício físico comunitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Zanini, Gabriel de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/258274
http://lattes.cnpq.br/4075729606586771
Resumo: O envelhecimento populacional é uma realidade crescente em diversas partes do mundo, o que resulta em uma maior predisposição a doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes tipo 2, além de questões psicossociais, como aumento do estresse, depressão e problemas emocionais. A combinação desses fatores impacta negativamente a qualidade de vida de idosos, associando o estado psicológico a uma maior incidência de doenças e comportamentos de risco, como o tabagismo e obesidade. A prática de exercícios físicos, no entanto, é amplamente reconhecida por seus benefícios tanto para a saúde física quanto psicológica. Estudos demonstram que o exercício regular reduz sintomas de ansiedade, estresse e depressão, além de melhorar o humor e proteger contra doenças crônicas. Contudo, a relação entre diferentes tipos de treinamento e a melhora no humor e no desempenho físico de idosos ainda carece de investigação aprofundada. Este trabalho buscou analisar as respostas comportamentais de humor em relação a diferentes estímulos de treinamento físico e a melhoria do desempenho físico funcional em idosos, por meio de dois estudos. O estudo 1 investigou a relação entre o desempenho físico funcional e o perfil de humor em 79 mulheres idosas, e constatou que a prática regular de exercícios, mais do que o nível de aptidão física, é crucial para a manutenção de um humor estável. Já o estudo 2 comparou os efeitos de diferentes tipos de treinamento em 88 mulheres, que foram submetidas a treinamento intervalado de alta intensidade combinado com força (TI+TF), treinamento contínuo de intensidade moderada combinado com força (TC+TF), e somente treinamento de força (TF) durante 20 semanas. Os resultados indicaram que, embora todos os grupos tenham melhorado a capacidade funcional e o humor, os achados sugerem que não há diferença entre as modalidades e intensidade para ambos os aspectos. Esses achados reforçam a importância de se promover a prática de exercícios físicos, especialmente em ambientes comunitários, como uma estratégia eficaz para melhorar tanto a saúde física quanto emocional dos idosos. Além disso, os estudos destacam a necessidade de políticas públicas que incentivem a inclusão do profissional de educação física no Sistema Único de Saúde (SUS) e em Unidades Básicas de Saúde (UBS), considerando o impacto positivo do exercício físico para a saúde pública.