O cinema direto e a estética da intimidade no documentário dos anos 60

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Weller, Fernando
Orientador(a): Cunha Filho, Paulo Carneiro da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10867
Resumo: O presente trabalho procura analisar um conjunto de filmes pertencentes ao movimento cinematográfico denominado Cinema Direto, surgido principalmente nos EUA, Canadá e França na virada dos anos 50 para os anos 60, tendo como foco principal a produção norte-americana do período. Segundo a hipótese central da pesquisa, o Cinema Direto praticado pelo grupo de cineastas vinculados à produtora Drew Associates nos EUA representou um momento de ruptura no modelo canônico documental não apenas do ponto de vista tecnológico, mas, especialmente, pelo diálogo inaugural que o domínio documental estabeleceu com as mudanças nas esferas do Público e do Privado no âmbito da cultura do pós-guerra. Uma primeira parte da pesquisa, de caráter histórico, procura traçar a gênese do movimento e a sua recepção crítica, relativizando as rígidas dicotomias frequentes na historiografia estabelecida do documentário entre os grupos de produção anglófonos e francófonos. Uma segunda etapa, consiste na análise dos filmes e seus diálogos com a chamada cultura intimista do pós-guerra, que se revelam nas recorrências estilísticas e temáticas, constituindo o que denominamos ao longo do trabalho de estética da intimidade no documentário.