Nação Zumbi : computadores fazem arte e artistas fazem dinheiro?: Um estudo de caso sobre práticas de produção, divulgação e consumo musical no século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: AZEVEDO, Bruno Brito de
Orientador(a): MENDONÇA, Luciana Ferreira Moura
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Música
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39467
Resumo: Esta pesquisa propõe o estudo de caso sobre a carreira da Nação Zumbi, banda pernambucana que surgiu em 1990, integrante do movimento Manguebeat e em plena atividade no momento. Avaliamos as estratégias do grupo para lidar com as transformações do mercado musical brasileiro, devido à popularização da internet e do computador pessoal, na década de 2000, e ao uso de plataformas/aplicativos de streaming e mídias sociais, na década de 2010. Por isso, mapeamos suas relações com diversos agentes do mercado musical e do campo cultural nos processos de produção, distribuição e consumo musical, que foram alterados significativamente nos últimos 25 anos. Estudamos ainda a transição da Nação Zumbi do mainstream para a independência, observando sua passagem nos selos Chaos/Sony, Y Brazil e Slap/Som Livre e nas gravadoras Trama e DeckDisc. Identificamos também os agentes responsáveis pela legitimação cultural do grupo e como esses agentes a descrevem com esse objetivo. Por fim, avaliamos a relação da Nação com o poder público, importante agente de financiamento da cultura brasileira. O estudo dessa trajetória musical teve como marco teórico os conceitos de capital simbólico, capital social, economia das trocas simbólicas nas obras de Pierre Bourdieu (2007; 1986), e também o conceito do uso conveniente da cultura na era global na obra de George Yúdice (2013).