Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Jenner Everton dos |
Orientador(a): |
MACIEL, Caio Augusto Amorim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56323
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Resumo: |
O movimento Manguebeat para além de produção estética e contestação social em Recife, foi capaz também de despertar nos seus agentes e admiradores sentimentos, ligações e afetos em relação a alguns lugares (topofilia). Tal movimento cultural surge na década de 1990, colocando a cidade em projeção nacional, a partir de uma série de influências da cultura pop, Hip-hop e outros gêneros. Inspirando-se nas ideias de Josué de Castro, o movimento toma proporção máxima a partir do artista Chico Science, seu protagonista mais carismático. Além de transformar a vida cultural no Recife, o Manguebeat, possibilitou novas maneiras de pensar a urbe. Com o auxílio da Geografia das emoções, a pesquisa tentou criar uma ponte de conceitos entre lugar, emoção e topofilia. Para isso foi preciso partir de um pressuposto estritamente cultural, tanto para a discussão relacionada às formas espaciais geossimbólicas que fazem referência ao movimento, quanto à assimilação simbólica com o lugar na capacidade de despertar vivências, sentimentos, afetos e visões particulares e singulares. Neste raciocínio, defende-se que os marcos geossimbólicos do movimento são capazes de personificar certos lugares que foram importantes em seu desenrolar. Os indivíduos que possuem uma certa identificação cultural com o movimento, são capazes também de despertar alguns sentimentos e aproximações afetivas para com tais lugares. Levando isto em consideração, o presente estudo tem o objetivo de compreender os lugares geossimbólicos “remanescentes” do Manguebeat, com o intuito de averiguar os laços topofílicos a ele relacionados, desde sua época mais áurea. Apropriando-se da metodologia de abordagem qualitativa e da pesquisa exploratória, a investigação teve o intuito de informações relacionadas à temática das expressões culturais e a relação para com o lugar, a partir de uma perspectiva topofílica. A obtenção de informações primárias deu-se através da aplicação de entrevistas com membros do Manguebeat, cuja vivência fora próxima nos anos 1990. As entrevistas realizaram-se de modo online, devido à praticidade e alinhamento de disponibilidade dos entrevistados. A partir da aplicação das primeiras entrevistas com os “ex-membros” do movimento em questão foi possível averiguar uma série de lugares topofílicos que ainda estão vivos na memória dos ex-integrantes. Os lugares mais citados foram: Adilia’s Place, Bar do Grego, Cantinho das Graças, Oásis, Pocoloco, Soparia e outros não menos importantes que marcaram a memória afetiva não só dos integrantes, mas também do próprio Manguebeat. Sendo assim, tornou-se possível perceber os espaços afetivos capazes de gerar revelações e significados atribuídos a partir dos artistas que vivenciam tais lugares. |