Narrativas de ensino de arte nos anos iniciais do ensino fundamental
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34656 |
Resumo: | Este trabalho teve, por objetivo, compreender as narrativas de ensino de Arte de docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal do Recife. Compõem-se autoras(es) do texto duas docentes e dois docentes, por meio das narrativas oral e escrita de si, bem como das suas práticas no referido componente curricular, e os seus percursos formativos. O estudo torna-se relevante porque, por um lado, pode contribuir para uma melhor compreensão do ensino de Arte e, por outro, por estar inserido em um contexto maior de estudos com pesquisa-formação, que usa a abordagem biográfica como perspectiva epistemológica sobre a forma como as pessoas aprendem através de suas experiências e, também, devido ao seu valor heurístico como uma micro-relação social. No caso desta pesquisa, ela é usada como investigação, mas que, do mesmo modo, se insere no aspecto da formação por conta da “reflexibilidade crítica”, onde formação é uma reflexão sobre os percursos de vida. Narrar é lembrar, refletir sobre si. Para a análise das narrativas me filiei a “ideia metafórica” de uma leitura em três tempos – leitura cruzada, leitura temática, leitura interpretativa-compreensiva do corpus – e em concordância com os cinco níveis de interpretação na pesquisa interpretativa com narrativas – vivendo, narrando, transcrevendo, analisando, lendo a experiência. Considerei que as(os) docentes necessitam de escuta, que as narrativas, utilizadas como investigação, são também processos de formação em mão dupla entre quem pesquisa e, quem é pesquisado e são construtos sociais criadores de sentido, visto que são enriquecedores do ponto de vista reflexivo, por permitirem a(o) professora(or) mergulhar em si e refletir sobre sua trajetória de vida, sobre seu percurso formativo, o qual reverbera na sua prática em sala de aula e, que o ensino de Arte, (ainda) garantido por leis, não recebe a mesma garantia para a sua efetivação a contento nesta modalidade de ensino e quando acontece de forma diferenciada, é devido ao esforço premente destas e destes que estão no chão da escola. |