Narrativas de ensino de arte nos anos iniciais do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SOUZA, Maria Valéria Vital de
Orientador(a): ALMEIDA, Cristiane Maria Galdino de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34656
Resumo: Este trabalho teve, por objetivo, compreender as narrativas de ensino de Arte de docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal do Recife. Compõem-se autoras(es) do texto duas docentes e dois docentes, por meio das narrativas oral e escrita de si, bem como das suas práticas no referido componente curricular, e os seus percursos formativos. O estudo torna-se relevante porque, por um lado, pode contribuir para uma melhor compreensão do ensino de Arte e, por outro, por estar inserido em um contexto maior de estudos com pesquisa-formação, que usa a abordagem biográfica como perspectiva epistemológica sobre a forma como as pessoas aprendem através de suas experiências e, também, devido ao seu valor heurístico como uma micro-relação social. No caso desta pesquisa, ela é usada como investigação, mas que, do mesmo modo, se insere no aspecto da formação por conta da “reflexibilidade crítica”, onde formação é uma reflexão sobre os percursos de vida. Narrar é lembrar, refletir sobre si. Para a análise das narrativas me filiei a “ideia metafórica” de uma leitura em três tempos – leitura cruzada, leitura temática, leitura interpretativa-compreensiva do corpus – e em concordância com os cinco níveis de interpretação na pesquisa interpretativa com narrativas – vivendo, narrando, transcrevendo, analisando, lendo a experiência. Considerei que as(os) docentes necessitam de escuta, que as narrativas, utilizadas como investigação, são também processos de formação em mão dupla entre quem pesquisa e, quem é pesquisado e são construtos sociais criadores de sentido, visto que são enriquecedores do ponto de vista reflexivo, por permitirem a(o) professora(or) mergulhar em si e refletir sobre sua trajetória de vida, sobre seu percurso formativo, o qual reverbera na sua prática em sala de aula e, que o ensino de Arte, (ainda) garantido por leis, não recebe a mesma garantia para a sua efetivação a contento nesta modalidade de ensino e quando acontece de forma diferenciada, é devido ao esforço premente destas e destes que estão no chão da escola.