Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
SOUZA LEÃO, Rodrigo Augusto de |
Orientador(a): |
CALDAS NETO, Silvio da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3094
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Resumo: |
O pescoço clinicamente negativo ainda é um ponto controverso em carcinomas espinocelulares da região da cabeça e pescoço. Com os avanços tecnológicos e novas opções de tratamento, existe uma tendência de procedimentos cada vez menos mórbidos. A utilização da pesquisa do linfonodo sentinela nos tumores de cavidade oral e orofaringe é ainda feita de forma experimental. Vários estudos sobre o tema trazem resultados animadores, com séries de casos cada vez maiores. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia e a utilidade do estudo por radiolocalização do linfonodo sentinela em portadores de carcinoma espinocelular de orofaringe e cavidade bucal. Foram estudados o comportamento radioativo do linfonodo sentinela no paciente (in vivo) e fora deste (ex vivo) e a histologia da linfonodo sentinela comparado com os achados histológicos do esvaziamento cervical ipsilateral. Foram utilizados 12 pacientes com tumores de orofaringe e cavidade bucal tratados na Clinique Saint Augustin Bordeaux França no período de janeiro a dezembro de 2003. A radiolocalização do linfonodo sentinela foi realizada com injeção peritumoral de tecnécio 99m, análise no laboratório de cintilografia e utilização da sonda gama no per-operatório. Os linfonodos radiomarcados foram comparados por sua atividade radioativa in vivo e ex vivo e, com o restante do esvaziamento cervical, quanto à característica histopatológica. Utilizou-se o teste de Fisher para análise de associação de freqüências entre grupos. Foi considerado significante p<0,05. Em relação à comparação do comportamento radioativo in vivo e ex vivo, existiram 15 zonas radiomarcadas e, entre estas, cinco zonas não coerentes in vivo e ex vivo. A comparação da histologia do linfonodo sentinela e o restante do esvaziamento cervical mostrou coerência em nove casos e discordância em três. Os resultados mostram que a técnica de radiolocalização de linfonodo sentinela em portadores de carcinomas espinocelulares de orofaringe e cavidade bucal é ineficaz tanto para determinar corretamente o linfonodo sentinela quanto para predizer o estado dos demais gânglios do esvaziamento cervical, não havendo associação entre a radioatividade do linfonodo sentinela pela detecção in vivo e ex vivo, nem entre os achados histológicos do linfonodo sentinela e os dos demais gânglios do esvaziamento cervical |