Carvão ativado como marcador de linfonodo sentinela em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Videira, Renata Valim de Souza [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21105
Resumo: Introdução: A reprotutibilidade do encontro do linfonodo sentinela (LS) está demonstrada utilizando-se o mapeamento linfático com corante vital e / ou detecção gama intra-operatória. Tanto o corante como o radiofármaco são injetados intradermicamente próximo do tumor ou da cicatriz de biópsia. Ambos, o corante vital e o radiofármaco não são marcadores permanentes. Dissipam-se em minutos ou horas, passam pelo LS e vão para outros linfonodos. Assim sendo, eles não podem ser identificados no exame histopatológico. Uma substância que permaneça por vários dias ou semanas cumpriria o papel de um marcador permanente do LS. Objetivo: Verificar o tempo de permanência do carvão ativado no LS. Métodos: Sessenta ratas da linhagem Wistar EPM1 foram separadas em três grupos de 20 animais cada e todas foram submetidas à injeção de carvão ativado na face ventral da pata direita. No chamado grupo G1 os animais foram submetidos à biópsia de linfonodo sentinela utilizando-se azul patente V um dia depois da injeção do carvão ativado. Nos grupos G7 e G21, tal procedimento foi realizado no 7º e 21º dias após a injeção do carvão ativado. O LS de cada animal foi submetido a exame histopatológico convencional (HE) para pesquisa da presença de carvão ativado intralinfonodal. Resultados: Em todos os animais o LS foi encontrado e estava corado em preto. O estudo histopatológico confirmou a presença do carvão ativado em todos os linfonodos dos três grupos. A distribuição do carvão ativado intralinfonodal no grupo G1 ix foi maior em seio subcapsular e com o passar do tempo, nos grupos G7 e G21 houve significativo predomínio em seio medular. Estes achados apresentaram significância estatística pelo teste qui-quadrado. Conclusão: O carvão ativado identifica o LS e nele permanece por no mínimo 21 dias