Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
QUEIROZ, Mariana Rebeka Gomes |
Orientador(a): |
LUCENA, Jonia Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45246
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Resumo: |
Com a pandemia do novo coronavírus, o fonoaudiólogo precisou adaptar suas modalidades de atendimento, presencial e por telefonoaudiologia, com atenção, principalmente, para os idosos, por se tratar de grupo de risco. Diante disso, o objetivo desta dissertação foi caracterizar a prática clínica dos fonoaudiólogos brasileiros experts em voz em terapia vocal para idosos no contexto de pandemia da COVID-19. Esse estudo é do tipo seccional, dividido em: (1) Construção de revisão integrativa sobre telefonoaudiologia em disfônicos e (2) Elaboração do artigo original, que constou de: julgamento de seis fonoaudiólogos especialistas em voz quanto ao conteúdo do formulário elaborado sobre terapia vocal para idosos durante a pandemia da Covid-19; e compartilhamento do formulário nas redes sociais e no aplicativo de troca de mensagens, Whatsapp, para preenchimento por fonoaudiólogos com expertise em voz. A análise envolveu o levantamento de frequências absolutas e relativas pelo Google Forms e associação de variáveis categóricas pelo software R. Quanto aos resultados, na revisão integrativa, foram encontrados 5.740 estudos, dos quais, apenas quatro artigos foram incluídos. Foram publicados entre 2015 e 2020, com predominância nos Estados Unidos e voltados para o grupo das mulheres idosas. A terapia vocal à distância apresentou variações quanto ao método de funcionamento, segurança de dados, exercícios terapêuticos, número, frequência e duração das sessões. Os trabalhos revisados apontaram melhorias nos parâmetros vocais avaliados. Sobre as respostas ao formulário do artigo original, participaram 155 fonoaudiólogos, com destaque para o perfil feminino, experiente e atuante em ambas as modalidades de atendimento. As mudanças mais importantes ocorreram na obtenção de parâmetros acústicos vocais e na estratégia terapêutica para o treino da respiração. As principais dificuldades envolveram o uso da máscara no atendimento presencial e a gravação de voz na telefonoaudiologia. As respondentes consideraram boa a adesão dos pacientes, com relato de alcance dos objetivos. As associações encontradas foram entre local e formato de atendimento; adesão do paciente e alcance dos objetivos; e por último, dificuldade na telefonoaudiologia e recursos complementares terapêuticos. Assim, conclui-se que a pandemia da Covid-19 levou os fonoaudiólogos brasileiros na área de voz a modificarem sua prática clínica. A telefonoaudiologia ainda é uma prática pouco utilizada na terapia vocal em disfônicos, principalmente na população idosa, fazendo-se necessário expandir as práticas e pesquisas futuras nesse campo. |