Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
COUTINHO, Angelina Travassos de Queiróz |
Orientador(a): |
LUCENA, Jonia Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49337
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Resumo: |
No contexto de pandemia da COVID-19, os idosos precisaram se manter isolados, já que fazem parte de grupo de risco, com maior vulnerabilidade. Tal medida de isolamento poderia não somente gerar quadros de ansiedade e depressão, mas também problemas de voz e comunicação, mudanças relacionadas ao estilo de vida, aos aspectos demográficos e socioeconômicos. O objetivo do estudo foi analisar a influência de transtornos mentais comuns e outros fatores associados à desvantagem vocal em pessoas idosas ativas no contexto da pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo do tipo seccional de caráter analítico. Realizado com idosos acima de 60 anos, inscritos na Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta de dados foi cumprida por meio de entrevista e aplicação de protocolos. Para levantamento dos fatores demográficos, socioeconômicos e estilo de vida, foi realizada entrevista; as medidas de saúde mental foram obtidas por meio do Self-Report Questionnaire, do Inventário de Ansiedade Traço e Estado e da Escala de Depressão Geriátrica; e a desvantagem vocal foi avaliada pelo Índice de Desvantagem Vocal. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Para a análise comparativa entre os grupos, foi utilizado o teste qui-quadrado e Wald, considerando o nível de significância estatística de 5%. Para a análise de associação, foi empregado o modelo binário e multivariado de regressão logística, com o método de Forward α=5%. Foram avaliados 91 idosos, com média de idade de 69 anos. A maior parte da população estudada não apresentou desvantagem vocal (54,9%). Observou-se dependência da ansiedade traço com a desvantagem vocal (19,5%). Houve, ainda, associação das variáveis ansiedade traço (p=0,031) e idade (p=0,036) com a desvantagem vocal. Idosos ativos com ansiedade traço apresentaram cinco vezes mais chance (Odds Ratio = 5,151) de ter desvantagem vocal em comparação aos idosos com baixa ansiedade traço. Além disso, idosos mais velhos mostraram-se com uma vez mais chance (Odds Ratio= 1,100) de ter desvantagem vocal quando comparados com idosos mais jovens. Foi possível concluir que, em idosos ativos, no contexto de pandemia, a desvantagem vocal foi associada ao fator emocional de ansiedade traço e à idade. |